domingo, 8 de julho de 2012

A NOVA VIDA POR @OHYEAHROB #FANFIC #CAPÍTULO20



Capítulo 20

O Final? Não, é apenas o começa! Parte Final.

Na Plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. (Johan Goethe).

POV_EDWARD

Minhas mãos estavam suando, mas meu corpo estava gelado. Ansioso. Era assim que eu me sentia no momento. Medo. Era outro sentimento também. Mas eu me perguntava “medo de que?“ ela não vai me abandonar no altar. Sim, eu estava agora no final do corredor de um tapete branco a espera de Bella. Depois de toda a confusão do seqüestro e da morte de sua mãe, decidimos que era melhor nós unirmos o mai rápido, de todas as formas humanamente possíveis. E aqui estou eu, vestindo um smoking perfeitamente alinhado com meu pai e Sam ao lado, me olhando divertido. Emmet e Rose também estavam ali e Bella fez questão de convidar o Dean também. Esme e Alice estavam com Bella em algum lugar, e eu me perguntava por que elas demoravam tanto. Aidan, Ally e Enzo estavam com Maria perto de mim, fiz questão de deixá-los a minha vista. Suspirei frustrado com demora e vi meu pai prender a gargalhada junto com Sam.
-Muito engraçado mesmo. Disse sarcástico.
-Calma filho, ela não vai fugir.  Disse ele tentando me acalmar.
-Mesmo que ainda haja tempo.  Disse Sam divertido. O relacionamento dele com Alice estava melhor do que nunca e eu não duvidava que logo eles anunciariam casamento, ou um filho. Quando vi Esme no fim do tapete, andando apressada com um sorriso carinhoso no rosto, entendi que finalmente havia chegado a hora. Todos se levantaram e uma música suave começou a preencher o ambiente. Alice apareceu radiante no final do tapete, mas o único problema é que ela andava lentamente, e eu queria poder gritar, vai mais rápido. Seu sorriso era encantador, e seus olhos estavam completamente ligados ao de Sam, que tinha um sorriso bobo na cara. Eu que deveria rir dele agora. Depois de um tempo, vi Thomas entrar também, trajando um terno branco e com uma pequena almofada nas mãos. Na falta de uma menina para trazer as alianças, sobrou para ele. Mas depois as observações que eu estava fazendo sobre cada um foi esquecida. Os pouquíssimos convidados se levantaram e prestaram atenção na entrada. Minha mente ficou focada apenas no ser entrando divinamente pela porta. Bella. Hum... Isabella. Tão perfeitamente linda, que eu tinha vontade de andar pelo corredor para ir buscá-la, já que ela fez questão de entrar sozinha, alegando que ninguém substituiria o lugar de seu pai.  Enquanto olhava para seus olhos de chocolate derretidos, minha mente foi inundada de lembranças de um tempo não muito distante.

-Você não se vê com muita clareza Isabella. Disse segurando em sua mão, fazendo-a olhar diretamente para meus olhos.
-Me chame de Bella. Disse olhando-me profundamente com seus olhos de chocolates derretidos. A primeira vez que passeamos pelas ruas, do menino “enviado pelo maligno” ter mandado aquele bilhete estranho.
-Posso te pedir uma coisa? Pediu ela com o rosto começando a ficar corado.
-O quê? Perguntei curioso.
-Me beija?Pediu olhando para nossas mãos entrelaçadas. Levantei-me do chão, fazendo-a se levantar também e abracei seu corpo pequeno. Beijei sua testa, suas têmporas, a pontinha de seu nariz, suas bochechas coradas e depois dei um selinho em seus lábios quentes. Comecei a abrir seus lábios com minha língua, bem suavemente, sem querer assustá-la. Suguei seu lábio inferior e ela fez a mesma coisa. Apertei minhas mãos em suas costas, trazendo-a mais para perto. Senti minha língua tocando levemente a sua e uma explosão de calor acumular-se em meu interior. O beijo que inicialmente era tímido e delicado tornou-se rápido e urgente. Eu sugava sua língua com fome, seu gosto era tão refinado, doce que estava me levando à loucura. Senti que o ar faltou para nos dois e diminuir a intensidade do beijo, dando apenas selinhos para depois me afastar.
-Obrigada. Sussurrou corada.
-Você fica tão linda assim, vermelhinha. Disse rindo. Nosso incrível primeiro beijo.
 Ela sorriu genuinamente e me abraçou. Eu estava tão satisfeito por ter lhe contado a verdade, ela não havia fugido de mim, ela não me abandonou.
-Eu amo você. Sussurrei olhando diretamente em seus olhos. Sim, eu a amava, mais do que qualquer outra coisa. -Obrigado por me trazer de volta a vida. Ela apenas ficou me olhando com seus olhos de chocolates, que agora pareciam mel.
-Me deixe te amar Edward? Deixe-me te amar e me ame também. Sussurrou olhando fundo em meus olhos.

A forma como ela me aceitou, mesmo depois de saber a realidade da minha vida, e ainda me pediu para fazer amor com ela. Ela entregou-se a mim de corpo e alma. Merda. Ela me amava. Ela me ama. Deu-me dois filhos perfeitos. E eu imagino como seria se ela não tivesse aparecido em minha vida. Se eu não tivesse entrado naquele café. Se eu não tivesse recebido seus inúmeros sorrisos incrivelmente encantadores todas as sextas-feiras. O que seria de mim se eu não tivesse falado com ela nunca. Nada.
Seria apenas vazio. Talvez Carlisle não tivesse mudado talvez eu nem tivesse o meu pai de volta, e nem o Thomas.  Talvez. E se? Deixei de lado esses pensamentos que não estavam me levando a nada e me concentrei na menina a poucos passos de mim. Quando finalmente ela estava ao meu alcance, deu alguns passos ao seu encontro e ouvi os risos abafados de alguns.  Não me importei, eu já havia esperado de mais. Seus olhos estavam cravados nos meus em uma intensidade gritante. Eu tinha vontade de pedir ao padre para ir logo com a coisa, para assim pegá-la em meus braços e correr para algum lugar tranqüilo onde eu possa amá-la sem reservas.  As palavras do padre mal entravam por meus ouvidos, eu estavam concentradas nas pequenas mãos agarradas as minhas, os olhos um pouco avermelhados, com pequenas lágrimas descendo por suas bochechas levemente rosadas. Ela tinha um pequeno sorriso nos lábios eu simplesmente a olhava com se ela fosse algum premio de loteria. Sem deixar nenhum som sair, mexi minha boca para dizer Eu Te Amo. Ela apenas sorriu e fez o gesto de dizer Eu Também. Não tinha como eu ser mais feliz.

POV_BELLA

Explosões. Era isso que eu sentia dentro de mim. Grandes explosões de sentimentos. Era como se meu coração estivesse se deslocando dentro do peito para fazer com que todo o amor que eu sentia se abrigasse e crescesse gradativamente. Era muito amor para uma pessoa só. Eu sentia como se fosse morrer de amor, mas depois de tudo que eu já passei nessa vida tenho certeza que agora, quando eu finalmente estou com a felicidade batendo em minha porta, não era o momento de partir. Agora era meu momento. De ser feliz com minha nova família. Com a família que eu estava formando e com a que eu ganhei. Rose, Emmet, Sam e Dean, pessoas incríveis que ganhei depois que Edward chegou a minha vida. Edward, ah meu amor. As forças que seus olhos me transmitiam amor eram tão intensas, que eu tinha certeza que poderia enfrentar qualquer coisa com ele ao meu lado. Eu não via à hora de voltar a cursar a faculdade. Edward poderia tentar também, já que agora tinha concluído os estudos. Mas é claro que eu esperaria meus bebês estarem maiores. As palavras do padre ecoavam por minha mente, mas eu não prestava atenção em nada, apenas nos olhos que me olhavam com devoção.
-Sim.  Sussurrou Edward com pequenas lágrimas deslizando por seu rosto. Sua voz estava um pouco afetada, mas não deixava de ser suave e aveludada.
-Sim.  Sussurrei sufocada. Eu tinha vontade de gritar, Sim porra! É lógico que eu caso. Mas do nada o barulho do telefone celular preencheu o ambiente. Dean pediu desculpas e saiu correndo para longe. Mas a cerimônia já estava encerrada e agora havia a pequena festa que Alice e Esme haviam preparado. Eu simplesmente não via à hora de ter um momento a sós com o Meu Marido.
[...]
Edward estava com Ally e eu estava com Enzo, todos estavam reunidos no jardim da casa de Carlisle. A festa era tranquila, nada de grande coisa e apenas os amigos íntimos estavam ali. Sam e Dean haviam sumido e isso de alguma forma estava me preocupando.
-Algum problema Bella? Perguntou Edward suavemente.
-Nada. Nada de mais. Mas ele não engoliu, me conhecia o suficiente para saber que alguma coisa me incomodava. Sam e Dean finalmente voltaram e suas expressões eram sombrias. Senti meu corpo ficar tenso.
-Temos um anúncio. Disse Dean com a voz tensa. Edward apertou Ally em seus braços e me abraçou protetoramente.
-É sobre Tânia. Disse Sam.
-Fale de uma vez Sam. Disse Carlisle.
-Ela foi encontrada em Londres, quase foi presa por estar agarrando um homem loiro e chamando-o de Carlisle. Nesse momento ela está sendo levada para um manicômio. O silêncio foi total, depois gargalhadas foram ouvidas por nossos amigos. Edward relaxou ao meu lado e Dean e Sam sorriu.
-Vocês deveriam ser autores e não advogado. Disse Alice sorridente.
[...]
O turbilhão de sentimentos que passavam por mim nesse momento fez com que minhas pernas falhassem. Ele me segurou pelos braços e sua proximidade foi demais para mim. Seus olhos me transmitiam tamanho desejo e carinho que não fui capaz de me controlar. Tomei sua boca na minha e deixei meu corpo totalmente entregue a ele. Senti seus beijos por todo meu rosto. Entramos em meu quarto sem nem ao menos ver. Totalmente tomados pelo desejo. O calor que emanava de seu corpo faz com que o meu se curve ao prazer. A maciez do seu toque envolvia minha alma com luxúria a sensibilidade. Retirei sua camisa com pressa de sentir mais contato entre nossos corpos e ele faz o mesmo. Nossos corpos se tocando distribuía choques por entre nós. Nossas bocas afoitas travavam uma batalha louca e sedutora. Deixando-me cada vez mais alucinada. Suas mãos tocaram minha cintura na altura da saia e logo o senti deslizar pelas minhas pernas. Os lábios quentes dele fazem um caminho de fogo pelo meu pescoço, lambendo e sugando. Depois desceu para a barriga, contornando o umbigo com sua língua macia. Retirei sua calça com uma pressa louca e visualizei seu desejo por mim escondido na cueca boxer. Não hesitei em tirá-la, o membro duro e pulsante saltou para fora me enlouquecendo de vez. Enquanto suas mãos trabalhavam em retirar minha lingerie e deixar-me completamente nua, sentia seu membro entre minhas mãos. Pulsando. Seu gemido é como músicas para mim. Os nossos corpos nus em um show de sensações faziam com que a aura do meu quarto ficasse  repleta de luxúria e um cheiro delicioso. De excitação. Deixou-me sentada na beira da cama e se ajoelhou em minha frente. Sua língua feroz foi direcionada ao meu ponto extremo de prazer. Senti o ápice chegar enquanto sua língua sugava meu clitóris com vontade. Puxei-o pelos cabelos não permitindo que terminasse seu trabalho e o beijei. Sua língua continha meu sabor e isso me enlouquecia. Deitou-se novamente em cima de mim e me penetrou. Os seus movimentos carinhosos e ligeiros enlouquecem-me cada vez mais. Sem me deixar raciocinar. Meu coração descompensado fazendo-me morrer por alguns segundos. Suas mãos molduram minhas curvas, o suor preencheu seu rosto lindo e eu sentia vontade de sugar com a ponta da língua. Seus movimentos rápidos dentro de mim me faziam aproximar-me cada vez mais de um orgasmo intenso. Sua língua contornando meu pescoço, minhas mãos agarradas em seus cabelos, minhas unhas na carne macia de seu traseiro, puxando-o mais para mim. Mais para dentro. Seus olhos se conectaram com os meus e seus sussurros me permitiram sentir-me realizada.
-Eu te amo... Amo. Amo. Amo. Era como se fosse nossa primeira vez. Tudo era tão intenso e fervoroso. Estávamos em minha antiga casa.  Decidimos que não iríamos viajar, pois não queríamos ficar longe das crianças, mas isso não seria empecilho para nós entregarmos ao desejo de unir nossos corpos.






Epílogo



“Nossas dúvidas são traidoras e nós fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de ariscar.” (Willian Shakespeare).

UM ANO E MEIO DEPOIS

POV_BELLA

-Isabella Marie Cullen. Ouvi a voz de o meu professor Jeremy me chamar e fui a caminho do palco. Os passos incertos com medo de cair de cima daqueles saltos enormes. Finalmente. Conclui meu curso de medicina e estávamos em minha formatura. Enquanto tirava algumas fotos, olhei para as pessoas que eu mais amava ali. O semblante de Edward era de amor e orgulho. Em seus braços estavam Ally e Enzo, que me olhavam atentamente enquanto ele esticava os bracinhos para que eu pudesse pega-lo. Eu tinha vontade de correr até lá, para ficar bem pertinho deles. Ultimamente o tempo estava passando mais rápido que o normal. Não parecia que os meus bebês já estavam com quase dois anos de vida. Para resumir esses últimos meses era necessária apenas uma palavra. FELICIDADE. Definitivamente esse  era o momento para eu ser feliz. Respirei fundo e processei as palavras que deveria pronunciar. Eu  havia sido escolhida para ser a oradora da nossa turma, e mesmo com minha timidez, aceitei. A palavra que iria dizer, em muitas partes, tinha a ver com a realidade de minha vida.
-A vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas e muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques. Muitas pessoas embarcaram nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas. Lembrei-me de Renné e de todo o mal que causou a mim. -E ainda outras pessoas circularão por trem, prontas a ajudar quem precisa. Lembrei-me de Sam, Dean e de Safrina, que muito nos ajudou há alguns tempos. -Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas. Meu pai era uma dessas pessoas. -Outros tantos quando desocupa seu assento, ninguém nem sequer percebe. Assim era com o falso Doutor Jacob Black. -Mas não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperanças, despedidas, porém, jamais retornos. Nesse trecho pensei em Carlisle e em tudo pelo qual ele passou para estar aqui. -Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nós relacionar bem com os outros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor. Essa servia também para Carlisle, ele era uma pessoa incrível, era apenas conhecê-lo. -Lembrando sempre que em algum momento, eles poderão fraquejar e precisamos entender, porque provavelmente também fraquejamos, com certeza haverá alguém para nos ajudar com seu carinho e sua atenção. Amigos, façamos que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e quando chegar a hora de desembarcar o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.
Algumas lágrimas desciam pelo rosto lindo de Edward, Carlisle me olhava com carinho e Esme com admiração. Quando estava descendo do palco, me surpreendi com a chegada de Thomas com um buque de rosas na mão. Aposto que isso seria coisa do Edward. Andei segurando sua pequena mãozinha até chegar aos meus familiares. Recebia abraços, parabéns e tudo mais. Mas eu sentia falta de algum. Ou melhor, de três pessoas. Alice, Sam e o pequeno Jared. Eu ainda estava em choque com os últimos acontecimentos. Alice havia ido junto de Sam para viajar pelo mundo, no entanto eles voltaram alguns meses depois casados e com Alice de dois meses. As coisas estavam fluindo tão tranquilamente em nossas vidas, que eu me sentia em um filme. Edward estava fazendo faculdade também, iria se formar em pediatria, era incrível sua fascinação por crianças, em especial os nossos filhos. Ele era o pai perfeito, o marido perfeito. Às vezes eu desconfiava que ele se lembrasse de alguma coisa do passado, do seu passado triste, mas ele nunca havia me dito nada, e eu também não iria perguntar. Era como no meu discurso, iramos seguir a nossa viagem da vida, sem olhar para trás, se ele não se importava com o antes, não seria eu a desenterrá-lo. Realmente eu estava em um filme, daqueles de final feliz e tudo. Poderíamos ter muitas barreiras em nosso caminho, mas não havia nada que eu não enfrentaria estando com Edward e meus filhos ao meu lado. Lembrei-me mais uma vez do trecho da carta que meu pai havia deixado.
Lute!
Por tudo o que você quer.
Sempre que se sentir sozinha e confusa em relação a alguma decisão, pergunte-se: Porque não?
Era realmente assim que tinha que ser. Sem medo de lutar. Eu lutei por Edward, lutei por nosso amor e se fosse preciso faria tudo de novo. Agora sempre me pergunto: Porque não? Sou Isabella Cullen, não tenho muito que dizer sobre minha vida, apenas que em minha vida eu tenho tudo.

FIM

Quem vence sem risco, triunfa sem gloria... Não tenha medo da vida, não tenha medo de vivê-la... (Augusto Cury).


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