quinta-feira, 5 de julho de 2012

A NOVA VIDA POR @OHYEAHROB #FANFIC #CAPÍTULO19



Capítulo 19


O Final? Não, é apenas o começa! Parte l

POV_BELLA

Tudo ao meu redor se apagou. Eu quase fui ao chão junto com Enzo, mas os braços fortes de Edward me firmaram no chão. Eu tremia, incontrolavelmente. Um grito de terror estava entalado em minha garganta, mas eu não tinha forças para fazê-lo sair. Edward havia me sentado no sofá e colocado Enzo de volta no carrinho, enquanto falava desesperado ao telefone. Em poucos minutos Maria despertou e relatou desesperada o momento em que Tânia e Renné entraram na casa e levaram Alice e Ally.  Sam chegou apressadamente, e pelo seu semblante, era notável seu desespero.
-Será melhor não chamar a policia por enquanto. Vamos esperar elas entrarem em contato. Disse Sam confiante. Edward estava ao meu lado, segurando uma de minhas mãos, enquanto a outra estava agarrada protetoramente no pezinho de Enzo.  Em pouco tempo Carlisle chegou, e ao ver nossas expressões logo notou que havia alguma coisa errada. Ele estava a ponto de perder o controle. Todos estavam tensos e esperávamos ansiosos por algum telefonema. Thomas chegou da escola e achamos melhor não deixá-lo naquele ambiente extremamente sombrio, Maria o levou para minha antiga casa. Edward tentava a todo custo me fazer dormir, mas eu não queria dormir, eu queria minha filha. Enzo estava estranhamente tenso, ele não chorava, mas ficava se mexendo constantemente dentro do carrinho, como se sentisse a falta de sua irmã. Eu tentava acalmá-lo, mas isso era quase impossível, já que eu não estava muito diferente dele. Mas Edward o fez dormir, depois de muito tempo ele finalmente caio na inconsciência. Levei-o até o quarto e coloquei confortavelmente em seu pequeno berço. Olhei para os traços idênticos de Edward e senti as lágrimas deslizarem livremente por minhas bochechas. Deus, eu queria minha filha de volta. Será que nunca seria meu momento de ser feliz com Edward e minha família? Quando as coisas pareciam estar finalmente se ajeitando, tudo desaba novamente. Ouvi o barulho irritante de um celular e notei que era meu antigo celular, que eu pouco usava. O número era restrito, e senti um frio em minha espinha. Quando atendi, reconheci a voz extremamente familiar.
-Olá querida.  Disse Renne.
-Onde está minha filha, o que você fez com ela? Perguntei com a voz alterada.
-Fala bem baixinho e vá a um lugar onde seu namoradinho não possa ver.
-Eu não estou com ele, estou no quarto do bebê. Disse com a voz fraca.
-Você fará o seguinte, virá a um lugar. Vamos fazer uma troca, você pela pequena menininha. O que acha?
-Sim, eu vou. Eu faço qualquer coisa. Disse desesperada. Eu não entendia o que ela poderia querer comigo.
-Não diga ao seu querido Edward. Saia escondida ou invente qualquer coisa, não sei. Encontre-me em frente a sua antiga escola.
-E como você fará a troca? Perguntei.
-Deixaremos o bebê no momento que estivermos com você nas mãos, e depois ligaremos para Edward e avisaremos onde ela está.
-E Alice? Perguntei.
-Ela vai ser devolvida na mesma hora. Minha conversa é com você!
-O que quer comigo: Porque não me deixa em paz? Perguntei com um sussurro.
-Eu apenas preciso ter uma conversinha com você filhinha. Uma última vez. Depois disso, ela desligou. Meu corpo tremia. As lágrimas corriam por minhas bochechas. Será que eu deveria falar alguma coisa para os outros? Decidi que era melhor não. Peguei Enzo em meu colo e o apertei contra meu peito.
-Eu te amo muito filho. Se a mamãe não voltar, cuide de Ally e de seu pai para mim, ok?  Fiquei alguns minutos com ele em meus braços, em uma despedida silenciosa. Eu não sabia o que iria acontecer quando Renne colocasse suas mãos em mim. Depois de conseguir deixar Enzo para trás, peguei meu celular e desci as escadas sem fazer nenhum barulho. Todos estavam na sala, nos mesmos lugares. Carlisle estava dizendo que era melhor deixar Esme de fora dos acontecimentos, pois ela ainda estava no hospital. Sem deixar ninguém me ver, sai para cozinha e andei pelos fundos da casa. Pulei a cerca e comecei a correr, o vento gelado da tarde fria de Forks batia em meu rosto como um chicote. As lágrimas ainda desciam por meu rosto e em um momento as forças me faltaram e eu fui ao chão. Ralei os joelhos e a palma das mãos, mas não me importei, voltei a correr e logo avistei a frente da minha antiga escola. Tudo estava calmo e silencioso. Sentei em uma dos bancos da praça e esperei. Os minutos pareciam não passar, mas logo um carro preto parou em minha frente. Vi minha mãe sair do carro com um pequeno embrulho rosa nas mãos. Renné se aproximou de mim lentamente e eu queria arrancar meu bebê de suas mãos.
-Ela é tão linda Bella. Disse olhando para Ally com os olhos quase... Doentio. Lágrimas saiam de seus olhos e eu não entendia nada. Pouco depois um homem saiu de dentro do carro.
-Tire a menina de lá Wallace. Mandou Renné ainda olhando fascinada para minha filha, o tal Wallace tirou Alice de dentro do porta mala e ela estava desacordada.
-Alice...  Gritei tentando me aproximar, mas Renné se colocou em minha frente.
-Ela está bem filha. Disse olhando em meus olhos. Agora vamos, temos muito a conversar. Seu olhar doentio estava me dando medo.  O homem deixou Alice deitada no banco e pegou dentro do carro o berço portátil de Ally, colocando do lado de Alice. Renné já estava colocando Ally lá dentro quando implorei para pegá-la em meus braços.
-Claro filha, pegue seu pequeno bebê no colo. Disse ela estranhamente carinhosa, com o olhar calmo e tranquilo. Peguei Ally no colo e encarei seus olhos esbugalhados. Ela estava assustada, mas aparentemente sem nenhum dano físico. Eu não conseguia mais chorar e a única coisa que estava em minha mente era que isso não era uma despedida. Era meu mantra “não é uma despedida” “não é uma despedida”. Apertei minha menininha contra meus braços, mas logo senti ela sendo retirada de mim. Tentei protestar, mas o homem me segurou fortemente, enquanto Renné a colocava no berço. Logo eu estava dentro do carro e ele estava em movimento, olhei para trás, a imagem da minha irmã e minha filha ficando cada vez mais longe.

POV_EDWARD

Não entedia  porque nunca era meu momento, eu pensava que finalmente estava sendo feliz. Feliz com Bella meus filhos e a minha família. Mas do nada tudo desmorona. Eu não me importava de não poder lembrar o meu passado. Talvez isso seja melhor, mas será que eu não poderia finalmente ser feliz? O que era preciso fazer para ter minha vida de volta. Minha menininha. Senti meu coração, apertado, pequenininho dentro de peito. Queria ter minha pequena Bella em meus braços. Queria ela de volta. Deixei as lágrimas correrem livremente por meu rosto. Todos ainda estavam na sala, em silêncio, mas eu notava o desconforto de Sam. Parecia que ele iria explodir em poucos minutos. E eu não estava diferente. Eu precisava ter minha filha de volta. Bella já estava demorando no quarto de Enzo, então decidi ir vê-la. O quarto estava na penumbra, e silencioso. Mas ela não estava ali. Senti meu peito se contrair em dor, um vazio inexplicável estava dentro de mim. Ouvi o barulho do telefone lá em baixo e corri até lá. Carlisle estava com o fone no ouvido e sua expressão era atenta. E tinha vontade de tirar o telefone de suas mãos e saber o que estava acontecendo. Onde estava minha filha? Onde estava minha Bella? Quando ele colocou o telefone no gancho, seu olhar em mim era preocupado. Senti minhas pernas falharem e me sentei no sofá.
-Eles deixaram Alice e Ally em frente à escola, mas levaram a Bella. Disse ele sombriamente. Senti uma ira doentia se instalar dentro de mim. Eu não iria chorar. Não agora. Agora, eu iria atrás de minha filha e a deixaria segura, depois eu iria atrás de minha Bella, e acabaria com a raça da pessoa que  fizer algum mal a ela.
[...]
O carro ainda estava em movimento quando chegamos a frente à escola, mas mesmo assim eu sair e corri até o banco onde Alice estava deitada e o berço portátil de Ally estava. Sam foi até Alice, então não me preocupei com ela e corri para minha filha. Ela estava em prantos e com os olhos assustado. Peguei-a em meus braços protetoramente e comecei a cantar uma cantiga de ninar. Minha voz saia embargada por causa das lágrimas, mas ela parecia se acalmar com a minha voz. Em poucos minutos ela já havia parado de chorar e me olhava como se esperasse que eu fizesse alguma coisa. Eu a entendia. Procurei algum ferimento em seu corpo, mas não havia nada. Agora, não sabíamos o que fazer, ou para onde ir. Eu queria encontrar uma solução, mas não vinha em minha mente. Só que eu não queria esperar. Voltamos para casa. Por hora não tínhamos o que fazer e essa impossibilidade me deixava frustrado.
-Já sei! Gritou Sam depois que havia acalmado Alice e deixado-a descansando em seu quarto. -A Bella tem algum celular? Perguntou.
-Sim.  Respondi sem entender aonde ele quer chegar.
-Se tivermos sorte, ela talvez tenha levado. Poderíamos rastrear. Disse ele com um fio de esperança.
-É claro. Mas não podemos ligar, se ela realmente estiver com o celular, ele tocar lá, o plano vai tudo por água a baixo. Disse sentindo a esperança correr por minhas veias.
-Eu tenho um amigo, o Dean, ele poderá nós ajudar com isso.

POV_BELLA

Todo o percurso feito de carro meus olhos estavam vendados e quando finalmente chegamos a algum lugar, notei que era o antigo galpão do supermercado de Forks. Eu me sentia em um filme de ação. O lugar era escuro e úmido, completamente sombrio. Quando entramos, vi a mulher loira, Tânia, vir para cima de Renné com fúria.
-Sua traíra. Vadia. Gritou batendo na cara de Renné. -Você disse que iria trocá-las pelo Edward. Mentirosa. Renné segurou-a pelos cabelos e a olhou com o mesmo olhar doentio.
-E para que eu iria querer alguma coisa com o branquelo? Meu negócio é com Isabella, é bom você ficar quietinha no seu canto e não dar palpite. Wallace cuide de Isabella que eu vou dar um jeito nessa daqui. O tal Wallace me levou até um cômodo onde tinha apenas um colchão sujo. Havia uma janela, mas ela estava toda interditada com madeira, seria impossível tentar  fugir por ali. Eu só queria entender o que essa mulher queria comigo. Só queria que minha família fosse feliz se alguma coisa me acontecesse.  O tempo passava lentamente e nenhum movimento do lado de fora. O cansaço físico e psicológico me dominava e entreguei-me ao sono.
[...]
-Anda sua estúpida acorda. Senti alguns chutes em minhas pernas e despertei assustada. Tânia estava ali, com um enorme galão nas mãos e me olhava divertida. -Tem um último pedido... Isabella? Eu nada conseguia falar, eu não tinha nada para falar. O que eu iria pedir? Para ela deixar minha família em paz? Quem garante que isso aconteceria.
Ela abriu o galão e começou a jogar o líquido por todo o cômodo.
-Isso acaba aqui.  Disse sombriamente. O cheiro de álcool entrou por minhas narinas e eu me vi realmente diante do fim. Alguns barulhos me chamaram a atenção do lado de fora do galpão, mas não me importei nada mais importava agora. Estava tudo perdido. Renné entrou pela porta desesperada, puxando os cabelos de Tânia para fora.
-O que pensa que esta fazendo vadia? Gritou ela.
-Vou acabar logo com essa palhaçada, se eu não posso ficar com o Edward, ninguém fica.
-Fique fora do caminho de minha filha sua puta. Tânia deu um soco em Renné e ela caiu perto de mim, ela tirou um isqueiro de dentro do sutiã e fez com que a chama alaranjada aparecesse. Renné parecia meio tonta, mas quando olhou o que a loira estava prestes a fazer se levantou rapidamente e me puxou pelo braço e me empurrou em direção à porta, onde Tânia estava. A força do impacto de nossos corpos me fez ir ao chão junto com ela, e o isqueiro caiu de sua mão em cima do colchão banhado de álcool. Vi quase que em câmera lenta o fogo correr pela mancha do líquido por todo o quarto. Em direção a minha mãe, que estava do lado do galão ainda com um pouco de álcool. Senti em minha garganta um grito de dor em relação a tudo que estava acontecendo, escapar no momento em que uma pequena explosão ocorreu ao lado de Renné, fazendo seu corpo pegar fogo. Nesse momento Tânia não estava mais lá. Só que eu não consegui me mover.  O horror me dominava.
-Mãeeee. Gritei desesperada enquanto via todo o seu corpo em chamas, ela me olhava com a mesma expressão doentia. Ela sorria o mesmo sorriso de antes. De quando éramos felizes. Senti alguns barulhos de tiros e logo braços conhecidos me rodearam. Alguns homens foram até minha mãe e tentaram apagar o fogo com casacos, mas foi em vão, o cheiro de carne queimada e urina entravam pelas minhas narinas enquanto Edward me retirava de lá. Senti meu estômago embrulhar e um jato forte de vômito saiu por minha garganta. Antes que a escuridão me tomasse, ouvi o grito agoniado de dor que minha mãe deu.

POV_EDWARD

Aquilo era estranho. Estávamos eu, Bella, Carlisle, Sam e Alice em frente ao túmulo de Renné. Mesmo que não houvera corpo para ser velado, Bella fez questão de deixar uma sepultura por sua mãe. Eu não entendia como era possível uma mãe fazer tanto mal a filha. E mais incrível ainda era a forma como Bella recebia isso. Ela era a pessoa mais incrível que eu já havia acontecido. Fora fácil encontrá-la, com a ajuda de Dean, rastreamos o local onde Renné manteve Bella e logo chegamos lá com alguns policiais. Nunca me imaginei presenciar a cena de uma pessoa morrer queimada, e não era nada agradável. Bella ficou desacordada por longos minutos, mas quando voltou a si, apenas pediu por seus filhos e por mim. E agora estávamos aqui. Velando a alma de uma pessoa que nem sequer tínhamos o corpo. Carlisle colocou Esme a par de tudo, já que agora as coisas estavam bem, pelo menos em partes. A chuva fina caia por minha pele enquanto meus braços estavam ao redor do corpo quente de Bella. Eu queria ter algumas palavras a dizer a ela, mas apenas deixei beijos carinhosos por seus longos cabelos. Em um movimento calmo, Bella se ajoelhou e deixou uma pequena rosa branca em cima do tumulo da mãe e voltou aos meus braços. Eu me sentia em uma espécie de déjà vu. Era como se esse comportamento  maldoso de um familiar fizesse parte de minha vida. Era como se lembranças estivessem voltando a minha mente. Mas decidi ignorar. Eu estava feliz assim, talvez seja melhor não ter o passado de volta. Talvez ele não voltasse mesmo. A partir de agora eu iria me concentrar no futuro. No meu casamento com Bella, em nossa vida de agora em diante. Se fosse para as lembranças realmente voltarem, eu não faria esforço para isso, apenas deixaria que o momento certo elas viessem em minha mente.
[...]
Bella dormia tranquilamente ao meu lado, mas o sono não colaborava comigo. Fui até o quarto dos bebês e fiquei ali velando o sono deles por alguns minutos. Era incrível como eles não choravam no meio da noite. Os dias passaram após o enterro de Renné. Tânia havia fugido junto com Wallace, mas provavelmente Sam não os deixaria livre por muito tempo. Ele e Alice viajaram então Dean ficou encarregado de investigar o paradeiro de Tânia e Wallace. Esme já havia saído do hospital junto com Aidan e meu pai estava mais feliz do que nunca. Ele parecia radiante. Todos os dias no café da manhã ou no almoço ele olhava para cada um dos membros de nossa família com amor e admiração, mas para Bella o olhar era diferente. Era de agradecimento. Como se ela fosse o motivo central de toda a felicidade. Talvez ela realmente fosse, para mim é claro. Sentei-me na poltrona que havia entre os dois berços e deixei a mente me viajar. Em poucos minutos a sonolência me tomou e cair no sono profundo, mas infelizmente, não era para bons sonhos.

Após cheirar mais de oito fileiras, senti meu corpo flutuar em prazer, o alívio tomou conta do meu corpo, mas em minha mente eu me sentia sujo, imundo e isso era horrível. Eu queria morrer, queria tirar minha vida. Mas eu tinha medo, era como se alguma coisa me prendesse nesse mundo fútil. Estava caído na cama, ainda com o efeito relaxante em meu corpo quando a porta se abriu ruidosamente e Carlisle entrou com a expressão raivosa e o olhar mortal.
-Vai se arrepender por isso moleque. Vi ele tirar o cinto que estava em sua calça e vir para cima de mim. Puxou fácil minha calça de moletom deixando-me apenas de cueca e começou a me bater. A cada açoite da cinta em minha pele eu me sentia queimar, me sentia arder de dor e de ódio. Eu tinha vontade de matar esse homem. Lentamente. Fazê-lo sofrer tudo o que eu havia sofrido desde a partida de minha mãe. Eu chorava, mas sem deixar nenhum som sair. Não daria esse prazer a ele.
-Nunca, mas mexa onde não deve moleque! Isso é só uma parte do que você pode receber. Gritou ele.

Esse fora apenas um dos muitos pesadelos que tive durante o sono. Quando finalmente consegui fazer meus olhos se abrirem, notei que estava deitado no chão do quarto dos bebês, meu corpo todo tremia e eu estava suado. Um grito de terror estava afogado em minha garganta, mas eu o deixei ali, não iria me permitir deixá-lo sair. Não foi um pesadelo. Era real. Minha mente gritava com as lembranças recém descobertas. Agora eu entendia porque eu me fechava para o passado. Ele não era tão agradável.
Eu entendia porque eu sentia que já havia passado pelo mesmo que Bella passou com sua mãe. O meu pai. Ele havia feito coisas horríveis antes. Mas parte da minha mente gritava. Ele mudou! Ele lutou para mudar suas atitudes.  Talvez a melhor escolha fosse deixar o passado para trás. E era isso que eu faria. Seria como se eu não tivesse lembrado nada. Eu apagaria tudo de minha mente novamente. De agora em diante, seria só o futuro. Ouvi o choro de Enzo e me levantei apresado para pega-lo. Olhei para seu rosto corado e o apertei contra meu peito, sentindo o amor irracional que tinha por ele crescer mais ainda. Coloquei-o junto com Ally no berço e olhei para os dois frutos de meu amor por Bella Eu serei um bom pai, prometi. Vi uma claridade entrar pela porta e me virei para ver Carlisle entrar com Aidan no colo. Meu corpo ficou estranhamente tenso, mas o sorriso carinhoso em seus lábios me fez relaxar. Deixe o passado para trás, cantou minha mente.
-Muito trabalho por aqui? Sussurrou divertido.
-Nem tanto. Respondi com medo de minha voz se quebrar.
-Eu já havia me esquecido como é ter que acordar a noite com o choro de criança.
-E eu estou tentando me acostumar. Não Havia nenhuma dor, nenhum ressentimento, tudo estava mudado, eu sentia isso nele.
-Não será muito difícil. Garantiu. Olhei para meu pai que ninava o pequeno embrulho azul em seus braços. Ele o olhava com um amor intenso e eu o admirei por isso. Seus olhos se voltavam para mim com o mesmo amor ali e eu sorri com isso. Ele me amava e era isso que importava.
-Acho melhor colocá-lo no berço, se não vai acordar novamente. Disse ele se retirando.
-Pai? Senti uma estranha necessidade de chamá-lo assim e dizer às palavras que realmente estavam em meu coração.
-Sim Edward.
-Eu sou muito feliz. Sussurrei para ele. Queria que ele tivesse a certeza, pelo menos entre linhas que mesmo com todo o passado eu não me importava com nada. Apenas que ele tinha mudado.
-Que bom filho, eu te amo. Disse com os olhos um pouco úmidos.
-Eu também te amo pai. E ele saiu. Todas as lembranças estavam em minha mente. Tudo. Talvez ele realmente tivesse razão em agradecer a Bella. Ela era o motivo de tudo o que eu tinha agora.



[...]
Eu fiquei na porta para um novo começo
Duas opções antes de mim e eu estávamos com medo.
Deixar o passado para trás,
o longo caminho pela frente
[...]
Medo de fazer mudanças
[...]
Deixei o passado para trás
o longo caminho pela frente
feche os olhos e esqueça o medo.
[...]
Leave The Past Behind - Fates Warning


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