quinta-feira, 5 de julho de 2012

FanFic - Pulsação por Fernanda B. @belrfit #One-Shot Parte1


Parte I
See, I need you in my life for me to stay | Veja, eu preciso de você na minha vida pra eu ficar
No, no, no, no, no, I know you'll stay | Não, não, não, não, não, eu sei que você vai ficarNo, no, no, no, no don't go away | Não, não, não, não, não vá emboraBoy, you got my heartbeat runnin' away | Cara, você espantou as batidas do meu coração
Don't you hear that heartbeat comin' your way | Você não ouve a batida indo na sua direção?
Oh it be like, boom, badoom, boom, boom | Fica tipo, boom, badoom, boom, boomBadoom, boom, bass | Badoom, boom, bassCan't you hear that boom, badoom, boom, boom | Você não ouve o boom, badoom, boom, boom
Badoom, boom, bass | Badoom, boom, bass
Narrado por Bella Swan.
O meu estômago rugia e queimava de antecipação, apenas esperando pelo momento em que a porta abriria. Rosie tinha prometido que essa seria a última vez que ela se meteria em minha vida amorosa — ou na inexistência dela. Conforme suas palavras, eu não podia “continuar sofrendo por um desgraçado filho da puta”. Em minha opinião, eu não estava sofrendo por qualquer filho da puta. Era o cara que eu amava. E que não me queria. Isso, ao menos, não era extremamente incomum. Algumas pessoas apenas dão sorte de serem correspondias, não é? Eu nunca fui uma menina de sorte, de qualquer forma. Mas novamente a Rosie entra na história para me contrariar: “Você é quem faz a sua sorte, cacete.”
Isso não fez melhorar o meu ânimo. “Eu já sei”, ela gritou enquanto pulava no sofá florido de sua avó — com quem ela estava morando temporariamente. “Nós vamos fazer uma festa do caralho!” Eu me atrevi perguntar onde ela iria fazer a festa, já que o seu apartamento estava reformando. A resposta era tão óbvia que eu bati em minha testa de arrependimento por ter perguntado. Em minha casa.
Não houve argumentação. Você não podia dar-se a esse luxo com Rosie. O que ela decidia, estava decidido. Não importa se a decisão dela fosse de encher a cara ou de fazervocê pular de uma ponte. Com ela, simplesmente não havia isso. Portanto, eu nem tentei contradizê-la. Mas apenas com uma condição: No dia seguinte eu não queria encontrar garrafas jogadas pela minha sala e preservativos em cima da minha cama. Rosie prometeu, então, deixar todas as portas dos cômodos bem trancadas — exceto a do banheiro, por razões óbvias — e cuidar da faxina no dia seguinte. Eu deixei um sorriso surgir em meu rosto e cedi. Rosie teria a sua festa e eu teria a minha distração.
Quando o dia da festa chegou, eu fui surpreendida pelo número de pessoas que cabiam em minha casa. Nunca tentei colocar tantas pessoas dentro dela. Além disso, maioria das pessoas que estava ali eu não conhecia. Eles sorriam para mim e acenavam casualmente. Rosie agia como se a minha casa fosse a sua, e isso não era algo que me incomodava.
Na maior parte do tempo eu fiquei dentro da cozinha, onde o fluxo de pessoas não era muito grande. Eu conseguia ouvir a música que tocava na sala. Eu também tinha um lugar para me sentar sem correr o risco de ser atropelada por um casal no meio de um amasso. Me virei um segundo para pegar uma lata de refrigerante na geladeira e ouvi um murmúrio vindo na direção da porta da cozinha. Lá estava ele. Meu melhor amigo e até então o cara por quem eu estava apaixonada. Não imaginei que Rosie fosse convidá-lo, mesmo que ele fosse o seu irmão. (Meio–irmão, ela enfatizava sempre.) Pensando bem, era um pouco mau de sua parte fazê-lo. Ainda mais porque agora ele estava namorando. Meu corpo queimou e fui obrigada a desviar o olhar da cena.
Jasper beijava a sua namorada, mantendo o corpo dela pressionado contra a parede. Os murmúrios vinham de ambos. Eu pigarreei suave, embora audivelmente. Observei os músculos das costas de Jasper ficarem rígidos no mesmo instante e ele virou seu rosto por cima do ombro. Um sorriso cresceu em seus lábios quando ele me reconheceu.
— Bella! — ele exclamou sorrindo, aparentemente se esquecendo do que (de quem) tinha entre os seus braços. Ele se virou em minha direção e andou rapidamente pela cozinha, me alcançando em um abraço apertado. Seu corpo estava quente. Seus braços me abrigaram de um jeito gentil que somente eles conseguiam fazer. Jasper virou a sua cabeça por um instante para conseguir beijar a minha bochecha. Seus lábios foram suaves como cetim em minha pele. A pressão deles era deliciosa. — Eu senti saudade sua — ele murmurou contra o meu cabelo e deixou outro beijo ali. Seus braços saíram da minha volta e imediatamente me senti mais vulnerável. — Você cortou o cabelo — ele comentou com um sorriso enquanto me analisava.
Mordi meu lábio e assenti. Agora eu tinha franja. Não mais de lado, em minha testa — acima de meus olhos. Rosie e o cabelereiro insistiram que ela combinava com o formato de meu rosto, e que não me deixava com cara de criança — como fazia com algumas pessoas. Eu gostei da mudança. Agora o meu cabelo também estava um pouco mais curto, dois dedos abaixo de meus ombros, e inteiramente repicado. Eu também gostava do movimento que ele tinha agora.
Foi a vez da namorada de Jasper pigarrear. Ela tinha um sorriso pacífico nos lábios.
— Estou quase com ciúme aqui — comentou com bom humor. — Eu preciso dizer que fui ao cabelereiro para você reparar que algo está diferente em mim, e com a sua amiga você notou de primeira, Jazz.
Jasper sorriu. Sua rosto mostrava algum resquício de constrangimento.
— Maria, essa é Isabella, minha melhor amiga desde... sempre. Mas chame-a de Bella se você não quiser morrer. — Ele me olhou com carinho e sorriu feliz. Eu retribuí sorrindo. — Bell, essa é Maria, a minha namorada.
Maria estendeu a sua mão para mim. Suas bochechas estavam coradas e seu cabelo ainda estava um pouco desordenado, graças às mãos de Jasper. Eu estendi a minha mão e apertei a sua em um cumprimento. Suas unhas estavam pintadas impecavelmente, com francesinhas. As minhas ainda estavam com resquícios do esmalte preto que eu usara semana passada. Procurei desviar meus olhos de nossas diferenças. (Colocar na cabeça que isso não importava, de qualquer maneira — era ela que estava com ele.)
— Prazer, Bella — disse ela.
— Oi — eu falei. Me virei para Jasper, querendo acabar com o silêncio constrangedor, que estava prestes a se instalar sobre nós, logo de uma vez. — Eu não sabia que você viria.
Jasper sorriu para mim. Passou seu braço por cima de meus ombros, deixando-me presa naquele meio abraço. Evitei olhar em seus olhos e nos olhos de Maria.
— Eu não sabia que você estava fazendo uma festa. Coisas tumultuosas não fazem o seu estilo.
— Eu sei — suspirei as palavras. — Mas a Rosie me convenceu.
— Rosie — Lucas murmurou com desdenho, grunhindo. Tudo o que eu podia dizer é que ele e Rosie não mantinham um relacionamento amigável ou estável. Mesmo sendo filhos do mesmo pai, havia algo incompatível entre ambos. Rosie afirmava que o problema não era com a sua madrasta (com ela Rosalie se dava bem), o problema era com o filho dela mesmo. Gênios opostos. Eu já acreditava que era o gênio parecido dos dois que fazia com que eles batessem de frente um com o outro. Nenhum dos dois aceitava a minha teoria — nenhum dos dois aceitava o fato de serem parecidos.
— Bella! — Rosie gritou aparecendo na porta da cozinha. Ela tinha uma garrafa de vodca em sua mão, que estava erguida acima de sua cabeça. — O que você está fazendo aqui? Vá aproveitar os homens quentes da sua festa, garota!
Eu corei com o seu comentário e Jasper rangeu os dentes.
— Rosie — ele cuspiu para fora com dificuldade.
— Ah. — Ela se virou na direção dele. — Jasper. — Seus olhos azuis faiscantes permaneceram fixados no braço que ele tinha sobre os meus ombros. — Você pode soltá-la, por favor? Ela não é sua propriedade, e você está monopolizando-a. Além disso, penso que a sua namorada gostaria de um pouco mais de atenção. — Rosie deu-lhe um olhas sugestivo. Maria tinha os braços em torno de seu corpo.
Eu imediatamente pareci dar choque e Jasper desencostou-se de mim abruptamente.
— Eu acho que a Rosie tem razão — ele disse andando para o lado da Maria e enroscando a sua mão com a dela. — Eu estou monopolizando você. Além disso — continuou —, eu prometi a Maria que nós iríamos fazer algum programa depois de eu sairmos daqui. Foi bom te ver, Bell. Espero que a gente se veja de novo logo.
— Eu também, Jasper. Tchau, Maria. — Eu acenei com cordialidade.
— Tchau, Bella. Foi um prazer conhecer a melhor amiga do meu namorado. — Aquele “amiga” pesou dentro de mim. Ela começou a andar e Jasper foi junto com ela, olhando uma última vez para mim por cima de seus ombros. Eu lhe ofereci um sorriso, mas não tenho certeza se ele saiu muito bom. Mais provavelmente, foi apenas uma careta estranha. Jazz não pareceu se incomodar, no entanto.
— O que você tem na cabeça para convidá-lo, Rosie? — eu rosnei para ela assim que Jasper e Maria estavam completamente longe da cozinha e quando já não havia mais a possibilidade deles nos ouvir. — Eu achei que essa festa iria ser para me distrair, não para esfregar na minha cara que eu tenho que seguir em frente porque ele está radiante com a sua nova namorada! — eu meio que gritei.
— Hei, hei, hei! Calma aí, porra! — Ela ergueu suas duas mãos defensivamente. — Eu não o convidei. Eu convidei o meu primo, e você sabe como ele fala direto com o Jasper... O Jasper ficou sabendo então e veio parar aqui. Eu não tenho nada a ver com essa merda. Aliás, eu queria tanto o meu meio-irmão nessa festa quanto você.
— Desculpe — pedi com o tom de voz mais ameno. Não tinha coragem de encará-la. Mantinha meus olhos baixos. — É que eu pensei...
— Eu sei o que você pensou, Isabella — ela respirou. — Eu posso agir como uma puta às vezes, mas nunca seria cachorra a esse ponto.
Eu andei até ela e a abracei. Rosie cambaleou e eu arranquei a garrafa de vodca da sua mão, colocando-a em cima da mesa. Rosalie já estava cheirando a álcool. O seu cabelo estava molhado, e eu poderia apostar todo o meu salário que não fora água que o deixara assim. Normalmente eu só apostava quando tinha certeza de minha vitória.
— Já abraçou — disse com a língua um pouco enrolada. Vi como ela estava quase bêbada e representou com perfeição o papel de sóbria na frente de Jasper e Maria. Minha amiga tinha talento para as artes. Não me admirava que Hollywood a queria. — Agora larga que essa porra tá me dando coceira. Mel demais para o meu gosto — reclamou.
Eu ri suavemente.
— Okay, durona.
— Bella — ela me chamou. Ergui meus olhos e a encarei. — Eu tenho uma coisa para te contar, mas não sei exatamente como você reagirá a isso.
— Apenas diga — sussurrei. Não podia ser tão ruim assim, não é?
— Eu marquei por você com um cara no armário do corredor — ela disse rapidamente, juntando as palavras no caminho. — E não me faça repetir essa merda novamente, uma vez já é o bastante.
— Você o quê? — despejei.
— Tem um cara. Eu estudei com ele na faculdade e nós tínhamos psicologia juntos. O seu nome é Edward. — Ela fez uma pausa anormalmente longa. — Depois daquela vez com o seu ex-namorado, você nunca esteve com mais ninguém. Eu imaginei que talvez isso pudesse ajudar a tirar o Jasper da cabeça. Você sabe, tesão acumulado não deixa a gente pensar. E o Jasper é o garoto mais próximo de você. Imaginei que talvez fosse por isso que você tem essa atração por ele.
Eu fiquei paralisada. Primeiramente porque eu nunca estive com ninguém. Nem com o meu ex-namorado. Rose estava apenas me pressionando demais, dizendo que eu deveria experimentar. Falando sobre as maravilhas que um orgasmo poderia fazer com uma mulher. Então eu menti e disse que tinha feito com o meu namorado. Ela parou de encher o meu saco. Mas então no dia seguinte Jasper bateu em minha porta, furioso. Depois de despejar sobre mim toda a sua opinião sobre o assunto, saiu de casa. Ficamos duas semanas sem nos falar, até que ele veio em minha casa e me pediu desculpas por seu comportamento. E depois... ela havia marcado por mim o encontro com um cara no armário da minha casa. Se eu fosse querer sexo com alguém, pelo menos escolheria um lugar mais confortável como a cama.
— Isso não é tesão acumulado, Rosie! — guinchei. — Isso não é nem somente atração. Eu amo ele. Por que é tão difícil de você entender?
— Eu não sei — ela murmurou. Coçou a sua nuca e mordeu o lábio, aparentando estar arrependida. — Eu acho que já estava bêbada quando fiz isso, me desculpe Bells. De qualquer forma, eu disse para o Edward que você poderia desistir. Ele me disse que te esperaria por quinze minutos. Se você não aparecesse, ele voltaria para a festa normalmente e não iria ficar chateado ou te tachar de má anfitriã. Não se preocupe. Eu não quero que você se sinta pressionada.
Eu assenti e suspirei. Esfreguei a minha testa prendendo um novo suspiro.
— Certo. O que você acha de ir avisando ao pessoal que a festa está no fim?
— Mais uma hora e eu encerro aqui, okay? — Ela esperou que eu assentisse, e eu o fiz. Pegou a sua garrafa em cima da mesa e saiu pela porta na direção da sala, dizendo que iria encontrar o seu futuro namorado — alguém chamado Emmett. Antes de finalmente sumir do meu campo de visão, colocou sua cabeça para dentro da cozinha e disse uma última coisa. —Estava marcado para as 2h50min no armário. — E então ela sumiu.
Inevitavelmente, meus olhos procuraram pelo relógio pendurado no alto da parede da cozinha. Eram 2h45min. Um pensamento surgiu em minha mente. O que me prendia?
–x-
Ele ainda não tinha chego ao armário quando eu entrei. O lugar ainda estava vazio e não tinha nada além de toalhas de banho e lençóis limpos. Minha respiração estava um pouco acelerada e eu parecia ter o meu coração em minhas mãos. Minha boca secou e o arrependimento veio forte contra mim. Mudando de ideia abruptamente, estendi a minha mão para alcançar a maçaneta da porta. Ela foi girada antes que meus dedos se encostassem ao metal frio. Era ele. Recolhi minha mão junto ao meio peito e colei minhas costas contra as prateleiras. Uma fresta de luz escapou pelo cômodo pequeno e um corpo entrou ali, diminuindo o espeço que já era mínimo.
— Oi — ele disse suavemente. Fechou a porta do armário atrás de si e parou a minha frente. Estava escuro, portanto eu não podia vê-lo perfeitamente. Ele tinha um pescoço longo, um nariz proeminente e um queixo suavemente petulante. Ele me encarou por um segundo antes de voltar a falar. Vi dois brilhos na escuridão do armário e imaginei que era os seus olhos. — Eu sou o...
— Shh — eu fiz, um pouco baixo demais pela timidez que tinha dentro de mim. — Nós podemos apenas... Quero dizer... Podemos não falar? Sem apresentações ou coisas do tipo? — gaguejei incerta. Torci minhas mãos na frente de meu corpo.
— Claro. — Edward pareceu sorrir no escuro. Ele não era um homem com o padrão de beleza comum. Seu rosto mantinha uma expressão neutra. Eu não gostei, preferia que ele me mostrasse o que pensava ao invés de se manter daquele modo. Edward não tinha barba, mas eu podia apostar que ele era o tipo de cara que usava barba por fazer. Seus ombros não eram largos e não tinham músculos enormes, mas eu podia ver a rigidez por baixo da malha fina da camisa. Seus olhos me pareciam verdes. — O que você quiser. — Eu assenti e fechei os meus olhos, sem saber como agir. Esperando ele se mexer. — Nós não precisamos continuar se você não se sentir à vontade com isso — ele ofereceu, mostrando uma calmaria confortadora em sua voz.
— Não — eu discordei. — Eu quero. Apenas não sei como agir — sussurrei. Ele pareceu entender. — Eu não sou muito experiente.
— Eu posso te mostrar, se você quiser — ele propôs com a voz suave. Eu assenti e senti meu sangue começar a esquentar conforme ele chegava mais perto de mim. — A verdade — ele começou enquanto empurrava uma mecha minha de cabelo por cima do meu ombro, deixando o meu pescoço exposto — é que não há um jeito de agir. — Edward respirou perto de minha pele e eu me senti fechar os olhos. Ele parecia ser cuidadoso com cada movimento seu. — Você apenas precisa relaxar, e as coisas então apenas acontecem.
Certo. Relaxar. E ele ainda dizia isso como se fosse a coisa mais fácil do mundo.
— Eu não consigo — argumentei com os meus punhos duros em frente ao meu corpo.
— Eu posso te ajudar com isso? — pediu. Sua voz ainda continuava suave, como uma carícia. Seus olhos perfuravam a minha alma. Novamente, eu apenas assenti. Edward deu um passo para a frente, deixando o seu corpo mais colado ao meu. Eu respirei e senti o seu cheiro. Ele cheirava a canela. Senti algo úmido no lóbulo da minha orelha enquanto um forte arrepio corria por minha espinha. Era a língua dele. Ele sugou o lóbulo e eu gemi desajeitadamente. — Assim — ele me incentivou.
— E-Eu... — gaguejei como idiota. Eu queria tocá-lo. Minhas mãos coçavam por isso. Eu podia?
Ele pareceu ler a minha mente.
— É só estender a sua mão, coração. — Coração.
Eu envolvi a sua cintura com os meus braços e dei as minhas mãos em suas costas. Edward pareceu gostar disso. Ele desceu os seus beijos molhados pelo meu pescoço e subiu novamente, alcançando os meus lábios. Sua boca contra a minha era macia. Ele sugou o meu lábio inferior e o prendeu entre os seus dentes. Uma de suas mãos segurava o meu queixo para cima para que eu tivesse a minha cabeça na inclinação perfeita para alcançar os seus lábios, ela se mantinha acariciando o meu maxilar. Seus dedos eram gentis em minha pele.

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