quinta-feira, 14 de junho de 2012

A NOVA VIDA POR @OHYEAHROB #FANFIC #CAPÍTULO13


 

Capítulo 13


POV_BELLA 


-Deixa eu te amar? Deixa-me fazer amor com você? Sussurrou olhando fundo em meus olhos.
-Sempre Edward.
-Faça-me lembrar de nós dois. Ele não precisava pedir duas vezes. Eu também queria estar com ele, fazer amor. Só de imaginar, meu corpo todo estremecia em expectativa. Seus lábios agora estavam em meu pescoço, deixando beijos quentes e suaves. A ponta da língua também tocava minha pele, os dedos massageavam minha cintura e os meus se enrolavam em seu cabelo dourado. Ele subiu minha blusa suavemente, tocando minha pele por todo o trajeto. Minha cabeça rodava com os sentimentos que eu sentia dentro de mim. Após minha blusa estar perdida em qualquer canto do quarto, ele ficou alguns muitos olhando para os meus seios. Eu queria rir dessa imagem, pois ele olhava com a cabeça meio tombada para o lado, mas quando sua mão se fechou em concha em cima de um deles, a vontade de rir passou e a única coisa que saiu de meus lábios foi um choramingo baixo. Seus lábios desciam por meu colo, muito próximos ao seio, minha pele estava toda arrepiada e a cada vez que seus dedos apertavam o bico do meu seio, eu estremecia totalmente entregue as sensações. Empurrei o corpo de Edward contra a cama e ele me deu um sorriso divino.
-O quê? Perguntei com a voz rouca pelo desejo.
-Você é bem afoita. Eu lembro!

Eu ri de suas palavras. Mas logo a graça se foi, e no lugar o desejo irrefreável de nossos corpos se fez presente. Edward inverteu nossas posições e se deitou gentilmente por cima de mim. Ele me olhava profundamente, como se procurasse alguma coisa dentro de meus olhos. Seus dedos estavam enroscados nos fios dos meus cabelos, em uma carícia lenta e carinhosa. Havia um pequeno sorriso torto em seus lábios, mas de repende sua expressão se tornou temerosa.
-O quê? Perguntei tocando seu rosto ternamente.
-E se eu não me lembrar das coisas? Como vai ser Bella? Perguntou agoniado.
-Não se preocupe com isso meu amor. Vamos deixar as coisas acontecer em seu tempo. Não precisa ter medo, eu estou com você.
-Não vai me deixar mesmo se eu não me lembrar.
-É claro que não Edward. Disse. Eu te amo, é isso não vai mudar. Nem que eu precise te reconquistar, eu não vou desistir de você.
-Não precisa me conquistar Bella, eu já te amo. Sempre que eu ouvia sua voz, durante o tempo que fiquei em coma, eu sabia que você era importante para mim. Eu sabia que você era essencial. E mesmo que eu não me lembrasse de você, seria impossível não me apaixonar novamente. Você é perfeita aos meus olhos, sempre será. Suas palavras me atingiram com uma intensidade que eu não esperava. Lágrimas solitárias escorriam por minhas bochechas e eu senti a ponta de sua língua, secando-as. Eu não tinha palavras para descrever o que eu sentia no momento. Dizer que o amava, já não bastava, não era o suficiente. Meus sentimentos eram mais intensos, mais profundos, descomunal. Beijei seus lábios lentamente, tentando transmitir meu amor intenso, a união de nossos corpos falaria por mim. Seus lábios quentes sugavam minha língua delicadamente, suas mãos apertavam meu quadril com força, como me tivesse medo que eu fugisse. Suas mãos desceram na lateral de minhas coxas e quando chegou à parte de trás do meu joelho, puxou minha perna para envolver sua cintura. Arfei com o contado de nossa intimidade mesmo com nossas roupas no caminho. Quando o ar faltou, seus lábios desceram lentamente pelo meu maxilar, sugando deliciosamente minha jugular, deixando um rastro de fogo por minha pele. Seus dedos foram para o fecho do meu sutiã e o mesmo já estava junto com minha blusa em algum lugar do quarto. As pontas de seus dedos estavam gélidas, e quando tocou o meu mamilo túrgido, foi inevitável impedir o tremor que se passou por meu corpo. De certa forma, essa era nossa primeira vez, principalmente para ele, e por isso parecia ainda mais delicioso que antes. A forma excitante que seus dedos prendiam meus seios, apertando, beliscando, me deixava nas nuvens. Quando sua língua delineou a ponta do meu seio gemi, sentindo a excitação escorrer entre minhas pernas. Eu me sentia tão... Quente? Que tinha vontade te dizer algum palavrão, mas acho que isso iria assustar Edward, e não estávamos aqui para fazer sexo selvagem, estávamos fazendo amor, redescobrindo a forma intensa que nossos corpos se união.

POV_EDWARD

Eu não me importava com nada. Para falar a verdade, eu nem pensava em nada, a não ser na mulher incrível que estava deitada embaixo de mim. Suas bochechas estavam coradas, os lábios inchados, seus seios estavam duros e pareciam que clamavam por minha boca. Eu não me fiz de rogado, eu queria ela com tanta intensidade, que eu sentia doer. Minha boca devorava seu seio, eles eram perfeitos para mim, pois minha mão era totalmente preenchida por eles. Eu deixei meus medos de lado, pois eu sabia que tinha Bella comigo e era apenas isso que importava. Mesmo se eu não me lembrar do meu passado, eu sei que vou ter ela no futuro e isso é o que realmente importa. Eu não saberia explicar, mas era como se minha mente bloqueasse lembranças ruins, de um passado triste, então eu não iria fazer nem um esforço para recuperar a memória. Eu faria como ela disse, deixaria as coisas acontecer. Sabendo que ela era, apresada (?), retirei sua calça com um pouco de dificuldade, por ela ser extremamente apertada, mas quando vi a pequena mulher nua apenas com uma calçinha azul de renda, minúscula, foi impossível me refrear. Deitei-me em cima dela novamente e busquei seus lábios sofregamente. Agora eu que me sentia afoito. Eu precisava amá-la, sentir seu corpo todo. O desejo já beirava a insanidade, minha língua buscava desesperada pela sua desesperadamente, minhas mãos apertavam a pele macia de seu corpo escultural e eu temi deixar alguma mancha ali. Suas pernas estavam ao redor de minha cintura, suas mãos apertavam o músculo das minhas costas, eu estava louco para me enterrar em seu corpo. Quando ela impulsionou seu corpo me fazendo ficar por baixo, tive vontade de rir de sua expressão desesperada. Ela ficou sentada exatamente em cima do meu membro pulsante, com as mãos apoiadas em meu peito e um sorriso maquiavélico no rosto.
-Você ainda está com muita roupa Edward.  Disse com a voz extremamente sedutora. Seus dedos trabalhavam em minha calça enquanto eu retirava minha camisa rapidamente. Sentia-me um adolescente com os hormônios a flor da pele, controlado pelo desejo. Quando ficamos apenas com as peças íntimas, voltei a tomar conta da situação e me deitei em cima de seu corpo pequeno. Meus lábios estavam um pouco abaixo de seus seios, distribuindo beijos com a boca aberta, para sentir seu gosto na ponta de minha língua. Ela arqueava as costas em busca de mais contato, minhas mãos estavam na lateral de sua calçinha e logo e comecei a retira-la, fazendo questão de deixar meus dedos deslizarem pela pele quente de suas pernas. Era a perfeição em pessoa a minha frente. Vê-la nua deixou meu corpo ainda mais desesperado, necessitado. Retirei a última peça de meu corpo e senti meu rosto corar ao receber seu olhar sapeca no meu ponto de excitação. Ela me puxou para baixo e lambeu minha bochecha corada. Um gemido que mais parecia um rugido saiu por meus lábios. Eu precisava dela. Agora. Lentamente, comecei a penetrar seu corpo, sentindo sua intimidade se abrir para me abrigar. Ela era quente. Muito quente. E estava extremamente molhada. Enterrei meu rosto no vão de seus seios, enquanto minhas mãos estavam agarradas em suas coxas, puxando-a cada vez mais para mim. Suas mãos estavam em meus cabelos, puxando com uma força que apenas resultava em prazer. Flashes incoerentes vieram em minha mente. Um banheiro. Meus dedos em sua intimidade. Meu corpo prensando o seu na parede. Nossos corpos conectados. Eu me sentia em extasie com as lembranças. Podia ser pouca coisa, mas era ela. Sobre ela. A cada vez que meu corpo penetrava o dela, gemidos e sussurros apressados saiam por nossos lábios. Sua boca estava em meu pescoço, mordidas deliciosas eram distribuídas ali. Sentia sua carne me prensando, apertando e meus olhos se reviravam tamanho era o prazer que eu sentia. Meu corpo estava suado, os cabelos dela estavam grudados em seu rosto, minha respiração estava rápida assim como a dela. Meu lábio em nenhum momento se separava de sua pele deliciosa. Senti que meu corpo estava prestes a explodir. Eu tremia, sentia meu membro pulsar violentamente, e na hora que senti o líquido quente dela em mim, foi impossível me segurar mais. Liberei-me dentro de seu corpo, com o melhor dos prazeres, com os corpos unidos e apaixonados, mostrando novas formas de dizer eu te amo. Ficamos por tempos incontáveis abraçados, agarrados um ao outro, ainda nus. Eu não queria me afastar, não queria solta-la, e ela parecia desejar a mesma coisa. Puxei as cobertas para cobrir nossos corpos e deixei-a em cima de mim, ouvindo apenas seu ressonar tranqüilo. Alisei seus cabelos que pareciam um monte de feno e com as últimas forças que tinha sussurrei: Eu te amo. Antes de cair na sonolência nos braços da única pessoa que eu tinha, no momento.

POV_CARLISLE

Eu não consegui evitar as lágrimas saírem quando olhei para a casa novamente. Eu não me imaginava voltando aqui, para o lugar que eu fui feliz um dia. A casa ainda estava impecável. Os antigos moradores aceitaram a oferta na mesma hora. Eles não haviam modificado muita coisa. Ainda tinha lembranças de antigamente. Olhei para Edward que estava ao lado de Bella, com os olhos confusos e atentos. Ele sorria para a  casa, como se a mesma lhe agradece. Convidei-os para entrar, e me surpreendi ao ver que a pintura por dentro era a mesma. Edward não seria a única pessoa que teria lembranças do passado. Uma dor latejante tomou conta do meu coração. Lembrei-me dos momentos que passei ali. Não sofria por Eliza e sim por Edward. Pois ali eu realmente tinha sido seu pai. Eu realmente o tratei como ele merece, dei-lhe o amor que sempre esteve dentro de mim, mas que por uma estupidez eu escondi por tantos anos. Agora poderia ser tarde demais para mim. Eu iria lutar, mas talvez a luta fosse irremediável. Deixei esses pensamentos de lado e fui para o quintal da casa. Eu queria um minuto sozinho, para me afogar em pensamento e sentimentos. Para planejar a forma que eu teria meu filho de volta.

Retornar aquela casa despertou em mim muitos sentimentos. Amor, ódio, revolta, tristeza, saudade. Eu não estava preparado para retornar ali, mas não poderia deixar Edward na mão, logo agora que ele precisa tanto de mim. Fiquei o tempo todo ali, sentando no balanço que havia feito para Edward quando ainda era criança. Bella e Edward, segundo Maria, ficaram trancados o tempo todo no quarto. Eu queria muito ter a importância para Edward que essa menina tem. Em pouco tempo já conquistou espaço no coração de Edward, e eu, destruí todo o sentimento que ele tinha por mim em questão de tempo. Mas agora eu já sabia por onde eu iria começar. A noite toda eu fiquei pensando em formas de ganhar a confiança de Edward, reconquistar o seu amor, e cheguei a uma conclusão que iria ajudar muito com sua memória. Logo de manhã, sair levando Thomas e avisei apenas Maria. Edward e Bella não havia se levantando ainda. Era estranho andar novamente por essas ruas, os lugares que eu costumava ir junto com Eliza, mas o que mais me chamou a atenção foi à escola. Não pude deixar de lembrar o primeiro dia em que deixei Edward na nova escola.

Flashback ON

Eliza já havia vestido todo o uniforme em Edward, tive que prender o riso ao ver aquele menininho com a roupa maior que ele. O uniforme era ridículo, mas em meu filho havia ficado uma graça. Ele estava emburrado, não queria de forma nenhuma ir para uma escola nova. Lá não eram apenas crianças, e havia jovens também. Prometi para ele que ninguém não o faria nada, e se fizesse, ele deveria me contar que eu resolveria. Quando finalmente chegamos ao portão da escola, Edward se agarrou em minhas pernas e não queria mais soltar. Peguei-o em meu colo e o abracei bem apertado.
-Não se preocupe filho, papai vai estar te esperando aqui quando você voltar. Vai lá e faça bastantes amigos novos.
-Mais papai, e se eles não gostarem de mim? Perguntou ele manhoso. Tive que rir, um garoto de seis anos fazendo birra igual a um bebê.
-É claro que eles vão gostar você é um cara legal. Vai lá campeão. Ele desceu de meu colo e o deixei na porta. Hesitante, ele foi entrando junto com varias crianças. Olhou para trás e ficou me absorvendo alguns minutos. Correu de volta e me abraçou.
-Eu te amo pai.

Flashback OFF

O carro estava parado em frente à mesma escola. Meu rosto estava banhado em lágrimas, soluços escapavam por minha garganta constrangedoramente.
-O que houve papai? Perguntou Thomas.
-Vem aqui garotão? Pedi, mas temendo sua resposta. Felizmente, ele pulou para meu colo e eu o abracei apertado.
-Prometo que papai vai cuidar muito bem de você ta bom. Vou fazer você muito feliz. E ao Edward também, completei em pensamento. Ele apenas ficou abraçado a mim e fazendo um carinho meio sem jeito em meu cabelo. Após eu me recuperar, coloquei-o de volta na cadeira e voltei a dirigir. Se tivesse sorte, a casa ainda seria a mesma. Quando chegamos, fui com Thomas até a porta e esperei ansioso até  alguém me atender. A porta se abriu e uma mulher loira e muito bonita apareceu.
-Meu Deus. Disse ela com a voz baixa. -Senhor Cullen?
-Rosalie Hale? Perguntei.
-Sim... Quê?... Entre, por favor. Peguei Thomas no colo e entrei. A casa era bonita, da última vez que havia estado aqui, não tinha entrado.
-Como está? Perguntei educadamente.
-Muito bem, e o senhor? E o Edward? Perguntou com os olhos brilhando.
-Eu estou bem e o Edward... Bom, com alguns problemas. Disse receoso, eles não sabiam de tudo o que aconteceu em nossas vidas, para ela, apenas havíamos mudado de cidade.
-O que ele tem? É problema de doença? Perguntou preocupada.
-Em partes sim. Ele sofreu um acidente e perdeu a memória. Eu... Eu errei muito com  Edward, Rosálie. Foi por isso que eu voltei, para reconquistar a confiança dele. E eu preciso de sua ajuda.
-Eu farei o que for preciso.
-Quem é amor? Perguntou um homem alto e musculoso que havia entrado na sala.
-Se lembra de Carlisle, Emmet?
-Oh, claro que sim. O pai do Edward?
-Pois é. Edward está com alguns problemas e ele veio pedir nossa ajuda.
-Ele está aqui? Na cidade? Perguntou o grandão animado.
-Sim, gostaria de ir vê-lo? Perguntei.
-UAU, seria ótimo ver ele novamente.  Disse a moça animada.
-Se vocês quiserem ir agora. Seria ótimo. Falei.
-Emmet, o Edward sofreu um acidente e perdeu a memória.  Disse ela triste.
-Oh, mas ele está bem?
-Sim, fora o fato de não se lembrar de nada, a não ser da namorada.
-Que lindo, ele lembra apenas da namorada? Perguntou ela.
-Sim, ela é muito importante para ele. Disse.
-E quem é esse carinha ai? Perguntou Emmet.
-Eu sou o Thomas, irmão do Edward. Disse orgulhoso.
-Bom, eu só vou avisar minha mãe que vamos sair. Importa-se se eu levar minha filha?
-Não, sem problemas. A menina era muito linda, tinha os cabelos extremamente loiros como a mãe e deveria ter no máximo 3 anos. Chamava-se Clair e logo se encantou por Thomas. Fomos todos em meu carro. Eu estava ansioso para chegar a casa e ver como Edward receberia seus amigos. Quando finalmente chegamos, fiquei emocionado com a cena bonita que vi. Edward e Bella sentados em uma cadeira de balanço. Seus olhos a admiravam como se ela fosse uma deusa. Ambas as mãos deles estavam sobre a barriga de Bella, distribuindo carinhos tímidos. O sorriso na face de ambos era claro, a felicidade estava estampada ali. Por um momento pensei, seria melhor se Edward não se lembrasse de nada do passado. Eu apenas iria conquistar sua confiança e amor, sem marcas do passado. A moça ao meu lado, olhava para Edward e chorava, assim como o grandão, que deixava escapar lágrimas sem nenhuma vergonha. Rapidamente vi Edward e Bella em pé, um ao lado do outro, olhando para nós. O rosto de Edward estava confuso, lágrimas derramavam constantemente. Ele correu em direção ao casal e abraçou a mulher contra seu peito fortemente.

POV_BELLA

Acordar com os braços de Edward em volta do meu corpo era a melhor coisa que eu poderia ter. Suas mãos estavam em minha barriga carinhosamente e seu rosto escondido em meu pescoço, aspirando meu perfume. Não tinha forças para me levantar, apenas me virei e fiquei de frente para ele, absorvendo sua beleza divina. Ele tinha a expressão completamente relaxada e tranqüila. Acariciei seu rosto ternamente e logo fui retribuída com um sorriso torto.
-Bom dia amor. Sussurrei.
-Bom dia meu anjo. Disse com a voz rouca pelo sono, dando um beijo estalado em minha testa. Ficamos algum tempo apenas abraçados, olhando um nos olhos do outro e fazendo carinho em minha barriga. Depois de nos levantar, me surpreendi com a mesa do café que Maria havia preparado para nos. Carlisle havia saído cedo com Thomas, disse Maria, mas não perguntei para onde eles foram. E nem Edward pareceu se importar. O café foi tranquilo, eu queria andar pela cidade com Edward, para ver se ele se lembrava de alguma coisa, mas o tempo não estava ajudando. A manhã de Forks estava gelada e chuvosa. Surpreendi-me a hora em que um enorme caminhão parou na frente da casa, e fiquei ainda mais surpresa ao ver que ele trazia meu piano. Isso pareceu agradar Edward, pois seu sorriso era enorme. Depois de muito trabalho, os homens finalmente conseguiram colocar meu instrumento no quarto. Edward estava distraído e ficou sentado no sofá o tempo todo. Queria perguntar o que ele estava pensando, mas achei melhor dar um espaço para ele. Mas como não consegui ficar muito tempo longe, peguei um cobertor e o puxei para a varanda da casa, onde havia uma cadeira de balanço. Edward se enrolou no cobertor e me colocou em seu colo. Ver Forks no clima frio era bonito. Eu gostava do frio, principalmente quando se tem uma pessoa ao seu lado. Era bom ficar assim com Edward, abraçados, ele admirando minha barriga e me olhando como se eu fosse algum presente divino. Por um minuto pensei que seria melhor deixar as coisas como estão. Edward estava feliz assim e fazê-lo se lembrar de momentos ruins não seria bom para nada. Mas eu conversaria com Carlisle depois. Senti o corpo de Edward estremecer na hora em que Carlisle chegou acompanhado de uma mulher linda e extremamente loira, junto com um homem grandão. Thomas estava segurando a mão de uma menininha linda. Edward se levantou e ficamos parados, apenas olhando aquelas pessoas. O corpo dele tremia levemente e suas mãos estavam geladas, os olhos marejados. Assustei-me na hora em que ele soltou minha mão e correu até e mulher, abraçando-a fortemente contra seu peito. Senti uma pontada forte em meu peito, mas tentei ignorar. Logo depois de soltar a mulher, Edward abraçou o homem. Ele ria e chorava ao mesmo tempo e eu não sabia  que fazer. A mulher também chorava e o homem a acompanhava. Eles começaram a andar para dentro de casa. Ninguém dizia nada, apenas era possível ouvir o barulho do vento. Olhei para Edward e me aproximei.
-Se lembra deles?  Perguntei. Todos olharam para ele, esperando uma resposta.
-Eu... Eu não sei o nome... Mas me lembro da escola, dos valentões, de tudo. Disse ele alegremente.
-Isso é bom. Muito bom. Sussurrei. Todos estavam sentados na sala, mas ninguém falava nada. O silêncio era absoluto. Thomas brincava com a menina, mas nem eles faziam barulho. O clima estava um pouco pesado, não decidi tentar ajudar.
-Então, Edward me falou de vocês. Disse olhando para a loira que me lembrava de se chamar Rosalie.
-Oh, sim. Espero que bem? Brincou o grandão que eu não lembrava o nome.
-Sim, muito bem.  Concordei.
-Emmet. Sussurrou Edward.
-Sim brother, sou eu. Disse Emmet animado. E essa é minha esposa Rosálie. Não pude evitar sentir meu coração mais leve.
-E quem é a menininha linda? Perguntei.
-Ah, é a Clair, nossa filha. Disse Rosálie orgulhosa.
-Oh, ela não vai ser muito velha que os bebês, podem ser amigos não é Bella? Perguntou Edward.
-Sim, realmente.
-Que bebês? Perguntou Emmet.
- A Bella está grávida de gêmeos. Disse Edward com o mesmo brilho no olhar que Rosálie tinha.
-Isso é ótimo. Parabéns papai. Brincou ela.
-Que força em Edward? Debochou Emmet, fazendo eu e ele corar, enquanto Carlisle gargalhava. Fomos interrompidos pelo som estridente da campainha e Carlisle foi atender. Levei um susto ao ver uma mulher loira se pendurar no pescoço de Carlisle em um abraço apertado e depois correr até Edward e se sentar em seu colo. Senti o sangue ferver em minhas veias. Reconheci aqueles cabelos oxigenados na mesma hora.
-Edward, Carlisle. Como senti falta dos MEUS homens. Disse ela alisando o peito de Edward que a olhava assustado. Eu estava tão incrivelmente enciumada que nem notei a campainha tocar novamente. Foi preciso Carlisle chamar minha atenção para que eu me virasse em direção à porta e ver a pessoa.
-Mãe? Perguntei assustada. Tudo ficou escuro e eu senti minhas pernas falharem.

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