terça-feira, 12 de junho de 2012

A NOVA VIDA POR @OHYEAHROB #FANFIC #CAPÍTULO12


Capítulo 12

“O que escrevemos no coração, o tempo não pode apagar, apenas as memórias serão apagadas, mas não os sentimentos, esse, continuaram intactos.” (Autor desconhecido).

POV_BELLA

Gêmeos! Eu teria dois pequenos Edwards correndo pela casa. Seria duas meninas, dois meninos ou um casal? Eu preferia que fossem dois meninos. Três Edwards seria a melhor coisa que poderia acontecer. Fui conversar com Safrina, perguntar se eu deveria contá-lo sobre a gravidez. Ela disse que seria ótimo para ele. Uma noticia boa.
Mas eu tinha medo, pois eu não sabia como seria de agora em diante. Estava sentada ao lado de Edward, que dormia tranquilamente, quando Carlisle entrou com a expressão pensativa.
-Isabella com ele está?
-Bem mais calmo, agora. O senhor disse que iria fazer alguma coisa que para ajudá-lo, o que é? Perguntei me sentindo invasiva.
-Eu estou comprando a antiga casa em que morávamos,  vamos nós mudarmos para lá.
Senti como se uma faca entrasse em meu peito. Ele iria me separar de Edward novamente? NÃO. Eu não iria suportar isso. Eu e os bebês precisávamos de Edward. Ele precisava de mim.
-Você não pode me separar dele novamente.  Pedi desesperada entre as lágrimas.
-Isabella se acalma. Eu não...
-Carlisle... Edward precisa de mim e eu dele. Eu estou grávida do Edward. Carlisle estava parado em choque, olhando para o rosto de Edward. Olhei também e o vi cheio de lágrimas, olhando para mim sorrindo.
-Você está esperando um filho meu? Vamos ter um bebê?

Eu estava paralisada. Apenas iria contar a Edward com a ajuda da Doutora Safrina. Céus. O que eu faria agora? Edward me olhava estranho, mas com um sorriso no rosto e Carlisle me olhava com os olhos brilhando, com se estivesse fazendo imagens de um futuro próximo. Aproximei-me da cama e sentei ao lado de Edward  tocando seu rosto suavemente, enxugando as lágrimas presente.
-Sim Edward, teremos um filho.  A expressão de alegria em seu rosto me fez chorar. Ele ria e chorava ao mesmo tempo, seu semblante era tão suave e feliz que eu não me agüentava.
-Bella... Disse suavemente. -Eu não lembro completamente de você, mas de alguma forma eu a sinto dentro do meu coração, sinto que você faz parte de mim e essa foi a notícia mais incrível que eu já imaginei receber.
-Ainda não acabou. Disse timidamente. Seus dedos deslizaram pela pele da minha bochecha e ele sorriu.
-Adoro seu rubor. Fica lindo em você. Olhei para a imensidão verde de seus olhos e me permitir ficar perdida por alguns minutos lá. Era uma imensidão de amor, carinho, cuidado e ternura. Por mim eu ficaria aqui sempre. Ao seu lado, onde era meu lugar.
-Vamos ter gêmeos. Sussurrei. O monitor ao lado dele revelou seu coração batendo feito louco. Ele me olhava com o sorriso mais encantador que ele poderia ter. Assustei-me na hora que ele me puxou para seus braços e abraçou apertado. Seu rosto escondido na curva de meu pescoço, sua respiração tocando em minha pele. Merda, eu sentia tanta falta dele, e só agora eu estava abraçando-o da forma que eu me sentia necessitada. Meus dedos estavam perdidos em seus cabelos e eu sentia as lágrimas correndo por minha bochecha. Após alguns minutos assim ele finalmente se afastou, milimetricamente, e olhou em meus olhos.
-Não está feliz? Perguntou baixinho temendo a resposta.
-É impossível não ficar feliz em estar com você. Disse sentindo minhas bochechas esquentarem novamente. Ele me olhava com se eu fosse, sei lá, uma escultura. Seus olhos estavam admirados, brilhando. As duas mãos ao redor de meu rosto. Eu já nem sentia mais a presença de Carlisle que havia saído há tempos. Seus dedos suavemente alisavam minha pele, ele olhava para meus olhos com um pequeno sorriso torto. Minhas mãos pequenas pousaram em seu peito, como se não tivesse forças para mante-las quietas ao meu lado. Eu precisava tocá-lo de qualquer forma. Parecia que o mundo ao nosso redor havia parado, só existia nós dois nesse momento. Era como se fosse o nosso reencontro após muitos tempos separados. Ele se aproximava, lentamente, como se ainda estivesse com medo de me tocar. Seus olhos estavam o tempo todo aberto, então, os meus também ficaram. Ele encostou seus os lábios no meu, ainda de olhos aberto, conectados aos meus. Deu pequenos selinhos e quando ele fechou os olhos, acompanhado por mim, senti seus lábios se partirem e ele tomar o meu inferior entre os seus. Ele sugou delicadamente, como se provasse meu sabor apenas para se lembrar de como era. Senti a ponta de sua língua delinear o formato de meus lábios. Não resisti e mordisquei a mesma. O beijo ficou mais profundo, nossas línguas agora se tocavam. A sensação de ter o seu gosto em minha boca, o calor de seus lábios em mim era extasiante. Eu queria mais, queria que ele me amasse para aplacar o medo que tinha dentro de mim, mas essa não era a hora e nem o lugar. Apenas me contentei com seus lábios e suas mãos afoitas, apertando minhas costas, trazendo-me cada vez mais para perto dele. Quando o ar faltou, ele se separou milimetricamente, apenas nossos lábios separados, pois nossos corpos estavam agarrados, com medo de que a qualquer momento, alguém nos separasse.
-Eu acho que posso dizer que te amo. Disse com a voz rouca. Meu sorriso foi impossível de ser contido. Encostei meu rosto em seu peito, sentindo seus braços me apertarem contra si.
-Eu também te amo.  Sussurrei. Os minutos passaram lentamente. Eu não queria sair dali e ele parecia não querer que eu fosse. Mas infelizmente tínhamos que voltar para realidade. Carlisle e Safrina entraram pela porta, ambos com o semblante feliz.
-Então já sabe da novidade Edward? Perguntou Safrina gentilmente.
-Eu vou ter gêmeos.  Disse ele maravilhado.
-Gêmeos? Perguntou Carlisle com a expressão estranha. Ele parecia feliz, mas hesitante.
-Bom parabéns papai. Disse ela segurando a mão de Edward. E ele apenas sorria. - Mas essa não será a única notícia boa do dia. Você já recebeu alta. Senti um aperto em meu coração, tinha medo do que  Carlisle iria fazer agora. Ele não podia me tirar de Edward e não podia tirá-lo de seus filhos. Olhei para o Carlisle assustada ele estava calmo.
-Bella, vamos esperar Edward se vestir ali fora? Eu quero falar um pouco com você.
-Certo. Disse hesitante. Toquei o rosto de Edward para saber se ele ficaria bem. Ele estava com a expressão um pouco confusa. -Vai ficar bem?
-Sim, pode ir. Sussurrou de volta e deu um beijo singelo em minha testa. Fui com Carlisle até a sala de espera e ele sentou ao meu lado.
-Bella, eu tenho uma proposta para te fazer.

POV_EDWARD

Eu ouvia fosses sussurradas perto de mim, mas não queria abrir os olhos. Só no momento em que eu reconheci a voz de Bella abri meus olhos e a vi, estava de costas para mim e olhava para o homem loiro com ambas as mãos na cintura. Parecia mais uma gata manhosa. Mas ela estava com a voz de choro e o homem olhava um pouco assustado.
-Você não pode me separar dele novamente. Pediu ela com a voz fraca. Eu podia sentir as lágrimas em seus olhos.
-Isabella se acalma. Eu não... O homem tentou se explicar. Eu não entendia seu desespero, ele já havia me tirado de perto da menina alguma vez?
-Carlisle... Edward precisa de mim e eu dele. Eu estou grávida do Edward. Gritou ela me deixando em choque. O homem que ela chamava de Carlisle me olhava assustado. Eu sentia as lágrimas correndo livremente por meus olhos. Eu iria ser pai? Aquele anjo que estava sempre ao meu lado esperava um filho meu? Uma pequena cópia da beleza divina dela? Meus pensamentos estavam fervilhando. Eu queria uma menininha, para ser linda como a mãe. Deus, ela me daria tanto trabalho quando ficasse mais velha. Eu imaginei a hora que ela iria me chamar de pai a primeira vez ou quando me viesse falar que estava namorando. Eu não sabia se ria ou chorava.
-Você está esperando um filho meu? Vamos ter um bebê? Ela estava paralisada, olhando para mim assustada. Mas depois de se recompor, ela se aproximou e se sentou ao meu lado, tocando meu rosto calmamente.
-Sim Edward, teremos um filho. Eu estava feliz, não me lembro de sentir nada comparado ao que eu sentia agora. Era tanta felicidade, que parecia que meu coração iria explodir tamanho era o sentimento. Era como se eu não tivesse forças para suportar tamanha felicidade, como se minha vida fosse escura e sem alegrias. A minha menina chorava também, mas eram lágrimas de alegria.
-Bella... Será que ela notou a forma como seu nome saiu de forma carinhosa e terna? Eu não lembro completamente de você, mas de alguma forma eu a sinto dentro do meu coração, sinto que você faz parte de mim e essa foi à notícia mais incrível que eu já imaginei receber. Ele não me lembrava de momentos que eu havia tido com ela, apenas me lembrava de sua voz de anjo, do toque quente da sua mão e principalmente da forma que eu me sentia quando estava perto dela. Eu me sentia seguro, com se estivesse em casa, me sentia amado.
-Ainda não acabou. Ainda poderia ter mais? Será que me coração agüentaria tantas coisas de uma vez só. Ela estava ruborizada, e isso a deixava ainda mais linda como um anjo. O ser mais puro e inocente, repleto de amor, e este, eram direcionados a mim.
-Adoro seu rubor fica lindo em você. Ela olhava em meus olhos, e parecia encantada com o que via, como se minha alma estivesse à mostra por  ali. Ela parecia encantada.
-Vamos ter gêmeos. Sussurrou. Meu coração, que até agora estava quieto, explodiu em batidas rápidas e descompactadas. Eu sentia meu peito subir e descer com a respiração pesada. Puxei seu corpo para o meu, precisava sentia ela completamente. Enterrei meu rosto na curva do seu pescoço, sentindo sua pele macia e principalmente o cheiro de morangos inconfundível. No fundo da minha memória, eu sabia que ele existia lá, que ele fazia parte de uma lembrança, mas eu não me esforçaria para lembrar, apenas deixaria ela vir no momento certo. Ela também me abraçava apertado, como se tivesse medo que eu fugisse, ou coisa parecida. Seus dedos puxavam meus cabelos, sem me fazer sentir dor com o ato, era boa a massagem que eles faziam em minha cabeça. Minha respiração estava desesperada, eu precisava guardar seu cheiro em minha memória, ele era tão estranhamente familiar. Senti uma gota solitária em meu ombro e a separei de mim, para ver seu rosto banhado de lágrimas. O aperto em meu coração foi inevitável.
-Não está feliz? Perguntei com medo da resposta.
-É impossível não ficar feliz em estar com você. Parecia que ela era bem tímida, pois suas bochechas estavam coradas novamente. Eu me sentia feliz, pois eu teria que aprender sobre ela novamente, e eu teria muito tempo para fazer isso. Eu ainda não entendia como um anjo igual a ela poderia se interessar em mim, ela era tão divinamente perfeita que me fazia sentir um ser pequeno ao seu lado. Vi o homem saindo pela porta, com uma expressão de alegria. Segurei seu rosto pequeno com ambas às mãos, alisando suavemente com a ponta dos dedos a pele ruborizada. Não contive um pequeno sorriso em meu rosto, queria mostrar-lhe como sua presença em minha vida era importante, o quanto ela era essencial para mim. Sentia o calor de suas mãos pousadas em meu peito e me perguntei se ela poderia notar como meu coração batia rápido nesse momento. Eu sentia como se ele batia por ela, na presença dela. Eu queria me aproximar mais, ter mais contato, apenas abraçar era pouco para mim, eu queria tocar com as mãos e os lábios também. Eu já me imaginava redescobrindo formas de amá-la ainda mais. Reaprender tudo sobre ela. Aproximei-me lentamente, com medo de qualquer reação contrária dela, mas não veio. Seus olhos pareciam em expectativa, como se esperasse por mais assim como eu. Eu não queria fechar meus olhos para não perder nenhum detalhe de seu rosto, da forma que ela me receberia, então eu mantive meus olhos abertos,  e ela pareceu aprovar a ideia, pois também se manteve assim. Com meus lábios, toquei suavemente os seus apenas para sentir a textura macia, sempre olhando em seus olhos de chocolate derretidos. O contato ainda tímido era quente e abrasador. Não agüentando mais me segurar, fechei os olhos, mas pude ver que ela também fechou. Abri meus lábios e por um momento temi não fazer isso corretamente. Peguei seu lábio entre os meus e suguei delicadamente, apenas aproveitando o gosto doce que eles tinham. Os choques que percorriam meu corpo eram familiares, eu sentia que isso fazia parte de mim, ela fazia parte de mim. Com a ponta da língua contornei o formato delicado de seus lábios e me assustei com a reação de meu corpo quando ela mordiscou. Eu me sentia quente e pronto para fazer o  que ela me pedisse. Pronto para me permitir amá-la. O beijo que antes era tímido, agora estava avassalador, nossas línguas estavam em uma batalha erótica, onde ambas eram vencedoras. Eu não queria me separar dela, eu me sentia voltando para ela, voltado para seus braços. Parecia que estávamos em um reencontro. Isso me fez ficar confuso, me lembrei da conversa dela com o homem, quando ela disse que ele não poderia separar nós dois. Isso era como um reencontro de dois apaixonados será que algum dia ficamos separados? Senti uma pontada no meu coração apenas de imaginar isso. Mas agora eu estava ocupado e não pensaria nisso, pois minhas mãos apertavam possessivamente no corpo quente da menina, eu a queria perto, o mais perto possível, Era como se nossos corpos fossem se fundir. O ar, infelizmente, se tornou necessário, mas eu apenas separei nossos lábios, pois meu corpo ainda precisava do calor do seu.
-Eu acho que posso dizer que te amo. Minha voz saiu mais rouca do que eu previa, mas ela pareceu não se importar. Apenas me presenteou com um sorriso incrivelmente encantador.
-Eu também te amo. Ouvir essas palavras sussurradas com tanta veracidade me deixava derretido, em plena consciência de que meu coração era mais forte do que eu previa, pois as coisas que eu sentia agora eram irracional, intensas e dolorosamente reais. Ela deitou a cabeça em meu peito e eu apertei os braços ao seu redor, não a permitindo ao menos pensar em sair de perto de  mim. A mulher que se dizia minha médica entrou acompanhada de Carlisle. Um tremor passou por meu corpo em antecipação ao que viria a seguir. Mas apenas recebi a notícia de minha alta. Eu me sentia confuso, para onde eu iria agora? Será que eu já morava com a Bella, ou ainda vivia com o homem que dizia ser meu pai? Eu tinha medo, eu queria ficar perto de Bella, não queria ficar sozinho com este homem. Após eu me trocar, fui para a sala de espera onde ele e Bella conversavam sorrindo. Isso me fez sorrir também, eu me sentia feliz, por ela se dar bem com aquele homem, pois de alguma forma, eu sentia uma estranha afeição por ele.
-Estou pronto. Disse ao me aproximar.
-Então vamos. Disse Carlisle.  Eu não me lembrava de nada durante o percurso, nem quando paramos em uma casa enorme. Fui recebido gentilmente por uma mulher chamada Maria, mas eu não me lembrava dela também. Assustei-me na hora que um pequeno ser correu até mim e abraçou minhas pernas.
-Oi Edward, bem vindo de volta. Disse com a voz animada. Olhei para Bella questionadoramente.
-E eu não vou receber um abraço também não Thomas? Só o seu irmão merece? Irmão? Então o pequeno era meu irmão? Não parecia muito comigo, suas feições eram de Carlisle. Olhei fascinado para os dois que se abraçavam apertado agora. Sentia-me leve, então decidi brincar um pouco.
-Ei cara, não precisa abraçar minha namorada com tanta vontade assim. Bella me olhou com um sorriso enorme no momento em que eu a chamei de namorada. Sorri de volta. Todos sorriam, até que Thomas me chamou para me mostrar uma coisa que havia feito para mim. Fomos até seu quarto, que era repleto de brinquedos e jogos. Ele me entregou um caderno de desenho e na primeira página havia um desenho de cinco pessoas, eu Bella, Carlisle, Thomas e outro menino igual a ele. Não iria perguntar quem era, pois ele poderia ficar chateado por eu não me lembrar. Nas outras páginas havia desenhos dele correndo com duas outras crianças, eu me lembrava delas, eram muito familiares e Bella parecia notar isso também.
-Quem são Thomas? Perguntou ela.
-Eu não sei o nome deles, mas eles sempre vêm nos meus sonhos junto com o Anthony. Agora eu estava realmente confuso. Quem era Anthony? Olhei para Bella, que apenas me deu um pequeno sorriso. O resto dos desenhos era baseado na nossa... Família? Fiquei ali com eles por um bom tempo, até que Carlisle entrou acompanhado de Maria.
-Então vamos? Perguntou ele. Olhei confuso para Bella. Pensei que morávamos ali. Ela me olhou ternamente e explicou.
-Vamos passar na casa de minha tia e depois iremos para nossa nova casa. Disse ela como se fosse um grande acontecimento. Talvez realmente fosse, e eu não saberia a real intensidade dele. A viagem foi silenciosa, apenas o barulho característico de avião poderia ser ouvido. Thomas dormia no colo de Carlisle e eu e Bella dividíamos um cobertor e estávamos agarrados um ao outro. Estávamos indo para Port Angeles, esse nome era familiar para mim, mas não havia lembranças de lá.
-Carlisle, será que podemos fazer uma parada antes de irmos para minha casa? Perguntou Bella gentilmente.
-Sim,  onde você quiser. Já estávamos no carro em direção à casa da tal tia de Esme, mas paramos em frente de um café muito bonito e aconchegante.
-Vem comigo.  Pediu ela me puxando para fora do carro com a mão. Eu me lembrava do lugar, das paredes, das cadeiras confortáveis, do cheiro forte de café.
-Eu vou te trazer uma coisa. Disse ela entrando em um lugar restrito para funcionários. Minutos depois ela voltou com um grande copo de café que eu reconheci na hora. Café preto. Quando ela chegou perto não hesitei em abraçá-la apertado chamando a atenção de algumas pessoas.
-Obrigado. Sussurrei em seu ouvido. Ela estava se esforçando, ajudando-me a desvendar o borrão escuro que meu passado era. Chegamos a uma casa um pouco familiar e fomos recebidos por uma mulher de cabelos ruivos e uma pequena menina de cabelos espetados e saltitante. Bella foi recebida cheia de abraços e beijos pelas duas mulheres. Esforcei-me para me lembrar delas, mas nada vinha a minha mente, apenas uma dor de cabeça irritante. O clima estava um pouco tenso, Bella olhava para a mulher mais velha como se implorasse silenciosamente por alguma coisa. Ela me puxou para o segundo andar e me levou ao cômodo que provavelmente seria seu quarto, pois era sua cara. Olhei para o piano que havia ali e fiquei ainda mais fascinado pela menina. Será que ela tocava? Quando me viu admirando seu piano, me puxou para perto dele e se sentou, fazendo-me sentar junto a si. Quando seus dedos tocaram as teclas com suavidade fechei meus olhos absorvendo a melodia suave. Eu me sentia em um déjà vu, como se já tivesse passado por isso antes. Concluir que ela já havia tocado para mim no passado. Eu me sentia estranho, sei lá, era como se eu estivesse renascendo para tudo. Eu estava me apaixonando novamente por ela. Eu iria descobrir como era amá-la mais uma vez. Era como se a vida me desse uma nova chance para ser feliz. Quando a última melodia tocou, o silêncio pairou no ar. Ela encostou a cabeça em meu ombro e eu passei o braço ao redor de seu corpo pequeno, trazendo-a para meu colo. Isso a fez rir deliciosamente.
-O quê? Perguntei.
-Não é a primeira vez que você faz isso. Disse feliz.
-Eu sei. Respondi simplesmente. -O que vai ser a partir de agora? Ela ficou em silêncio, então conclui que ela não ouviu minha pergunta, ou não saberia responder.
-Não sei dizer ao certo. Pronunciou.  -Vamos deixar acontecer naturalmente.
-Está de quantos meses? Perguntei para deixar o clima leve novamente.
-Um pouco mais de dois meses.  Disse feliz. Sem saber muito como fazer, puxei-a para a sua pequena cama de solteiro e a fiz deitar lá, com as costas em meu peito. Minhas  mãos pousaram em sua barriga e eu poderia sentir o pequeno relevo se formando ali.
-Você tem preferência para sexo? Perguntei.
-Não digo preferência, o que vier eu vou estar feliz, mas eu acho que vai ser um casal.
-Não, pois eu acho que vai ser duas meninas lindas como você. Disse apenas para ver se rosto corar adoravelmente.
-Então faremos o seguinte, se forem duas meninas, você escolhe o nome de uma e eu de outra, mas se for um casal você escolhe a menina e eu o menino.
-Eu já tenho alguns nomes em mente. Disse pensando em vários nomes possíveis.
-E qual seria? Perguntou curiosa.
-Não sei se vai gostar, mas eu estava pensando em Sofhia, Malory, Brooke ou talvez Lyliti. Eu não sabia de onde conhecia esses nomes, mas eles me agradavam bastante.
-Lyliti? Ela perguntou confusa.
-Sim, significa dama da noite. Só não me pergunte da onde eu sei isso porque eu não faço idéia. Eu simplesmente sei.
-Eu gosto desses nomes.  Disse ela parecendo distante.
-E se for menino, o que você vai escolher? Perguntei.
-Estou indecisa entre Erik, Jason, Enzo e Logan.
-São nomes bonitos, o que você escolher tenho certeza que ficará bom. Ela não disse nada apenas me abraçou apertado, passando uma perna por cima da minha, fazendo nossos corpos se colarem. Eu me sentia bem em estar assim com ela. Eu estava em casa.
Ficamos por um bom tempo assim, e eu me perguntei o que Carlisle estava fazendo lá embaixo. Será que ele tinha algum envolvimento com a mulher dos cabelos ruivos?
-Ei, tenho uma coisa para te mostrar. Disse ela pegando alguns papeis dentro de uma mochila. Olhou um por um e me entregou uma folha. Comecei a ler lentamente as letras, reconhecendo cada palavra dita ali, pois era tudo o que eu sentia em meu coração.

Estou agora ouvindo ao longe uma musica. Eu queria cantar para você. Imagine-me ai, ao seu lado, sussurrando as palavras em seu ouvido calmamente. Eu posso sentir seu corpo se arrepiar? Eu quero te amar para sempre. É isso que eu estou te pedindo: Dez mil vidas juntos. Isso é muito para você? Eu quero ser eterno para você, assim como diz a letra desta musica.  Fico imaginando se a pessoa que canta ela lê os meus pensamentos, vê a nossa historia de amor. Pois essa é a única maneira que ela tem de saber sobre isso. Ou talvez ela também se sinta assim por alguém. Eu fico feliz por ela, pois isso que eu estou sentindo por você, e o mais puro, sincero e doce sentimento que alguém pode ter. Pode-se dizer que nosso amor é um conto de fadas. O amor é um conto de fadas? Existe mesmo amor intenso? Bom, eu acho que sim. Eu sei por conta própria.

Trecho da musica: I WANNA LOVE YOU FOREVER (Jessica Simpson).

Havia lágrimas em meus olhos. Eu sentia como se isso fosse a minha despedida. Ela segurava minha mão calmamente.
-Por favor, Edward, não chore, se eu soubesse que isso não te faria bem, eu não teria mostrado. Falou agoniada.
-Ei, calma, está tudo bem. Apenas estou me sentindo confuso. Disse tentando acalmá-la. Trouxe-a para meu colo e beijei seus cabelos lentamente. Comecei a cantar trechos de uma música que veio em minha mente em seu ouvido.
-Eu sempre me lembrei de você. Outro capitulo do livro que não podemos voltar. Mas podemos olhar. E lá estamos nós em cada página. Memórias que eu vou guardar.

POV_CARLISLE

Eu não sabia se ficava em choque, ou se ficava feliz. Ela estava grávida de dois pequenos seres. Eu seria avô. A vida não só estava me dando uma segunda chance de consertar, como também me dando à chance de fazer correto e de ser feliz. Eu sei que em algum momento eu pagaria por todos os erros do passado, mas isso não iria me impedir de ser feliz. Eu já havia me decidido. Tudo o que eu iria fazer. Eu colocaria Edward no caminho certo, cuidaria de Thomas, ajudaria Bella e amaria seus pequenos bebês. Ela ficou assustada, mas em nenhum momento eu pensei em afastá-la novamente de Edward, isso seria o pior erro que eu poderia cometer. Mas eu também não poderia separá-la de sua família, eu teria que dar um jeito de resolver isso, e já tinha uma ideia de como fazer. Chamei Bella para conversar enquanto Edward se arrumava para irmos embora.
-Bella, em nenhum momento em penso em separar você do Edward novamente.  Vi seu corpo relaxar na mesma hora.
-O que você tem em mente?
-Venha morar conosco em Forks? Pedi calmamente.
Ela ficou em silêncio por alguns minutos. Seus olhos transmitiam dúvida e agonia.
-Olha, eu sei que você faz faculdade, não precisa se preocupar com isso, eu já pensei em tudo, de qualquer forma, você vai precisar trancar sua matrícula por causa da gravidez, então eu pensei no seguinte. Você iria morar lá em nossa casa de Forks durante a gravidez e o processo de recuperação de Edward. Quando ele já estiver bem e os bebês já estiverem em condição de se mudar, você e ele podem morar em Port Angeles e você pode voltar para a faculdade. Eu sei que não seria fácil como parecia, mas eu precisava convencê-la de que era preciso ela ficar ao lado de Edward.
-Mas e minha família? Eu não posso simplesmente morar e viver as suas custas. Disse confusa.
-Bella, a forma que você vai me pagar é fazendo Edward feliz e quando a sua família, leve-os juntos se for preciso. Vou conversar com Esme sobre isso, mas, por favor, venha conosco.
-Tudo bem, eu vou, então.  Disse com um sorriso tímido nos lábios. Sentia-me leve e tranquilo agora.
-Então, pra quando são esses pequenos? Perguntei divertido.
-Bom, teremos que esperar um bom tempo ainda. Estou no início de segundo mês.
-Já pensou em nomes? Perguntei.
-Ainda não, seria melhor esperar por Edward.
-Na verdade, primeiro tem que saber os sexos.  Disse divertido, recebendo um sorriso amigável em resposta. Edward chegou rápido e a viagem até Port Angeles foi calma. Thomas dormiu em meu colo o tempo todo, e eles ficaram abraçados em outra poltrona.
Quando chegamos à casa de Esme, me surpreendi com sua beleza, era não estava tão linda da outra vez. Ou será que eu não havia notado sua beleza antes? Bella e Edward logo fugiram para o andar de cima, e a mocinha dos cabelos espetados foi dar alguma coisa para Thomas comer. Eu me senti desconfortável em estar a sós com a mulher, mas seria mais fácil conversar assim.
-Sente-se. Pediu ela.
-Esme eu... Não sabia como falar isso. Não poderia simplesmente dizer, quer ir morar comigo em outra cidade?
-Pode falar Carlisle, acho que faço uma idéia do que vai ser. Disse gentilmente.
-Eu quero que Bella vá morar comigo e Edward em Forks será importante para ele não ser separado dela novamente.
-Eu sei. Eu tenho uma coisa para falar que pode ser útil. Antes de morrer, o pai de Bella fez um testamento, onde ele deixa a antiga casa para ela. Vocês já têm onde morar? Minha mente começou a trabalhar rápido agora. Muitas idéias se formaram. Ela esperava uma resposta com a sobrancelha levemente inclinada.
-Isso é perfeito Esme. Sim, eu já tenho uma casa lá, mas essa casa que você diz é perfeita. Você pode ir morar lá com sua filha. Ela me olhou em choque por um momento, tentando entender minhas palavras.
-Eu? Morando lá? Perguntou confusa.
-Sim, não quero separar vocês de Bella, será importante que você fique perto dela durante a gravidez.  Eu me perguntava se era só por isso que eu queria sua presença lá.
-Eu não sei, antes preciso conversar com a Alice, e também com Bella, pois a casa pertence às duas.
-Pois eu tenho certeza que ela vai adorar a ideia. Estávamos conversando mais cedo, e ela realmente queria que você fosse com ela para Forks.
-Bom, eu realmente preciso conversar com a Alice.
-Não precisa fazer nada correndo. Eu posso organizar tudo para você. Converse com sua filha, leve o tempo que for preciso, eu arrumo a casa lá para vocês.
-Bom, se for assim. Ela disse sorrindo encantadoramente. Só agora havia notado que segurava suas mãos possessivamente. Soltei-as constrangido e sentei-me um pouco afastado. Ouvi uma melodia suave de piano e a olhei questionadoramente.
-Não é a primeira vez que ela toca para ele.  Explicou Esme.
-Acha então que o instrumento tem alguma representação para ambos?
-Sim. Acho que Bella deveria levá-lo.
-Eu vou providenciar isso o mais rápido possível. Eu acho que devemos seguir viagem, já está ficando tarde.
-Eu vou chamar a Bella, só um minuto. Eu não consegui evitar as lágrimas saírem quando olhei para a casa novamente. Eu não me imaginava voltando aqui, para o lugar que eu fui feliz um dia. A casa ainda estava impecável. Os antigos moradores aceitaram a oferta na mesma hora. Eles não haviam modificado muita coisa. Ainda tinha lembranças de antigamente. Olhei para Edward que estava ao lado de Bella, com os olhos confusos e atentos. Ele sorria para a  casa, como se a mesma lhe agradece. Convidei-os para entrar, e me surpreendi ao ver que a pintura por dentro era a mesma. Edward não seria a única pessoa que teria lembranças do passado. Uma dor latejante tomou conta do meu coração. Lembrei-me dos momentos que passei ali. Não sofria por Eliza e sim por Edward. Pois ali eu realmente tinha sido seu pai. Eu realmente o tratei como ele merece, dei-lhe o amor que sempre esteve dentro de mim, mas que por uma estupidez eu escondi por tantos anos. Agora poderia ser tarde demais para mim. Eu iria lutar, mas talvez a luta fosse irremediável. Deixei esses pensamentos de lado e fui para o quintal da casa. Eu queria um minuto sozinho, para me afogar em pensamento e sentimentos. Para planejar a forma que eu teria meu filho de volta.

POV_BELLA

A casa era simplesmente linda. Era do tipo que se via em filmes onde viviam famílias felizes. A nossa seria sim uma família feliz, pois Carlisle estava se esforçando e com a chegada de Thomas e dos meus pequenos, a casa seria repleta de felicidade e alegria. Eu fiquei em choque quando Esme foi falar a respeito da casa que meu pai havia me deixado. Ela não se importou de falar na frente de Edward e nem eu, pois não tinha nada para esconder dele. Ela disse que ele pediu para me falar sobre isso quando eu terminasse minha faculdade, mas ela achou que a hora era apropriada. Não hesitei em nem um momento em chamá-la para morar lá, isso seria perfeito, mas me surpreendi ao saber que Carlisle teve essa mesma ideia. Eu, em nenhum momento imaginei que minha vida seria dessa maneira, nunca me imaginei grávida antes de terminar a faculdade. Para falar a verdade, eu nunca me imaginei grávida, e dificilmente namorando. Carlisle parecia bem abalado com o retorno a casa, foi para o fundo sozinho, talvez quisesse privacidade. Thomas estava empolgado para saber onde seria seu quarto, mas Maria, que já estava na casa, disse que ele já tinha um quarto pronto. Era lindo, todo decorado e cheio de brinquedos. E não eram os mesmos brinquedos da outra casa, pois não tinha tempo para trazer de lá. Provavelmente Carlisle preparou toda a casa as presas. Eu admirava o esforço dele, lutando para reconquistar o amor de seu filho. Thomas estava entretido com seus brinquedos, e pude notar que Edward estava bem cansado. Obriguei-o a ir tomar um banho e preparei uma bandeja com alguns lanches e frutas. Maria me levou até o quarto onde eu dividiria com Edward. Para ser sincera, eu me surpreendi por Carlisle ser tão... Liberal? Eu não esperava que ele tivesse planejado um quarto para eu compartilhar com Edward. O cômodo era bem confortável e tinha um banheiro próprio. Estava sentada na cama, com a bandeja ao meu lado, quando Edward saiu do banheiro apenas com uma calça do seu pijama. Ele estava lindo com os cabelos todo molhado e o peitoral com algumas gotas de água. Acompanhei o trajeto de uma delas até a mesma se perder dentro da calça.
-Gosta do que vê? Perguntou divertido, porém hesitante. Eu estava feliz por ele não estar se sentindo constrangido, ou confuso com a minha presença.
-Sim, gosto muito.  Disse sentindo meu rosto corar. Ele sorriu divertido e antes de se sentar ao meu lado, colocou uma camisa. Infelizmente. De repente senti que o clima ficou pesado, Edward parecia querer falar alguma coisa, mas estava hesitante.
-Parece confortável... A cama... Não é? Perguntou meio incerto com as bochechas corando.
-Meu Deus, você está corando? Disse tocando seu rosto vermelho. Era encantador.  -Qual motivo de seu constrangimento?
-Bella, para você... Er... Você... Ele estava tão enrolado nas palavras, e era tão encantador vê-lo assim, desconcertado.
-Pode dizer Edward, não se sinta constrangido perto de mim.
-Bom, para você ter ficado grávida de mim, nós... Bem, nós precisamos... Agora eu entendia o constrangimento dele. Sexo. O que ele poderia querer em relação a sexo agora? Será que ele...? Agora eu também estava constrangida.
-Eu não me lembro desse dia. Disse ele parecendo triste com isso.
-Edward, não se preocupe com isso. Você não está sendo pressionado a nada, no momento que você se sentir seguro, voltamos a falar disso. Teremos muito tempo para fazer você se lembrar dos nossos momentos.  Disse gentilmente.
-Mas eu quero isso agora. Sussurrou ele com a voz rouca e sedutora. Parecia que seria nossa primeira vez. Senti todo meu corpo quente e em expectativa sobre o que viria. Ele se aproximava lentamente de mim, ambas as mãos a redor do meu rosto. Seus lábios suaves estavam sobre o meu delicadamente, era como se ele tivesse medo de me quebrar. As pontas de seus dedos começaram a descer lentamente por meu rosto, pescoço, ombro e parou em minha cintura, me puxando para seu colo.
-Deixa eu te amar? Deixa-me fazer amor com você? Sussurrou olhando fundo em meus olhos.
-Sempre Edward.
-Faça-me lembrar de nós dois. Ele não precisava pedir duas vezes. Eu também queria estar com ele, fazer amor. Só de imaginar, meu corpo todo estremecia em expectativa, seus lábios agora estavam em meu pescoço, deixando beijos quentes e suaves. A ponta da língua também tocava minha pele, os dedos massageavam minha cintura e os meus se enrolavam em seu cabelo dourado. Ele subiu minha blusa suavemente, tocando minha pele por todo o trajeto. Minha cabeça rodava com os sentimentos que eu sentia dentro de mim. Após minha blusa estar perdida em qualquer canto do quarto, ele ficou alguns muitos olhando para os meus seios. Eu queria rir dessa imagem, pois ele olhava com a cabeça meio tombada para o lado, mas quando sua mão se fechou em concha em cima de um deles, a vontade de rir passou e a única coisa que saiu de meus lábios foi um choramingo baixo. Seus lábios desciam por meu colo, muito próximos ao seio, minha pele estava toda arrepiada e a cada vez que seus dedos apertavam o bico do meu seio, eu estremecia totalmente entregue as sensações. Empurrei o corpo de Edward contra a cama e ele me deu um sorriso divino.
-O quê? Perguntei com a voz rouca pelo desejo.
-Você é bem afoita. Eu lembro!

POV_DESCONHECIDO

Eu não acreditava no que eu via a minha frente. As fotos de Isabella com o filho do criminoso Carlisle Cullen era a melhor notícia que eu poderia receber. O chefe ficaria extremamente feliz com isso. A menina tirou a sorte grande, estava namorando Edward Cullen, e o rapaz era podre de rico. Quando li na ficha sobre as informações da menina e que  a mesma estava grávida, não me segurei e explodi em uma gargalhava feliz. Essa seria minha passagem para o paraíso. Quando o chefe ficasse sabendo sobre isso, eu estaria feito. Havia encontrado meu pote de ouro. Não hesitei em ir atrás do chefe, ele ficaria feliz com a notícia.
-Diga logo o que quer e sai. Não suportava mais ver essa sua cara insuportável. Sempre adorável.
-Tenho notícias sobre Isabella Swan. Ótimas notícias, para falar a verdade.
-O que aquela menina estúpida pode servir para mim? Perguntou rudemente.
-Digamos que ela esta grávida do filho de um dos caras mais ricos que conhecemos. Edward, filho de Carlisle Cullen. Dessa vez se interessou não é idiota?
-Então preparem nossas passagens. Vamos para Foks fazer uma visitinha para Bella. Disse com um sorriso maquiavélico.



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