sábado, 31 de março de 2012

FANFIC - The Only Exception por @TayloversBrazil - #Capítulo18


 

Capitulo 18

POV Nessie

Eu estava na casa do meu avô, Charlie. Há dias eu não tinha noticias dos meus pais, dos Cullen, nem da Evelyn, e nem de Jacob. Eu estava preocupada com todos eles. Eu não sabia quando seria a batalha contra os Volturi, e provavelmente eu não participaria dela. Meus pais queriam me manter em segurança, mas eu estava preocupada por que talvez eles morressem nessa batalha, e depois, os Volturi me caçariam para mim me tornar uma deles.
Eu estava assustada. Em choque. Eu queria saber como eles estavam. Mas eu estava terminantemente proibida de voltar à mansão Cullen até pelo menos tudo isso acabar.
Lembro-me como foi triste me despedir...

(Flash Back On)
Eu estava no Chalé de Pedras, casa dos meus pais, na manhã seguinte a qual minha mãe havia dito que eu iria ficar na casa do meu avô até a guerra acabar.
Era manhã. Eu havia acabado de acordar, e o sol batia por fora da janela, impedido pelas pedras de entrar. Era raro fazer sol em Forks, principalmente na área plana da floresta onde ficava o Chalé. Era uma forma de meus pais evitarem cintilar. Decidi sair um pouco e tomar sol.
Eu pensava se Evelyn correria perigo no meio da batalha. Com seu dom descoberto, ela estaria na guerra. Nossas ultimas palavras de despedida foram “Boa sorte...” e um sorriso. Seria difícil perde-la como seria difícil perder qualquer um dos Cullen.
Pensei em Jake, que há muito tempo não o via. Ele disse que iria sumir por um tempo. Estaria treinando o resto da matilha para participarem da Guerra.

Quando eu estava prestes a começar a chorar, minha mãe me chamou.

- Renesmee... Pode subir aqui, um minuto? – Ouvi sua voz vinda do andar de cima. Suspirei
- Claro mãe... – Subi em velocidade hibrida. Minha mãe estava sentada na cama do quarto dela e Edward (a cama era usada apenas para fins de diversão noturna).

Minha mãe estava com seu antigo porta-joias no colo. Parecia avaliar cada preciosa peça, como se cada uma delas tivesse uma lembrança guardada. Interrompi sua concentração nas peças.

- Mãe?
- Nessie! – Ela sorriu ao me ver – Venha aqui ver o que eu achei... - Eu assenti e me sentei ao seu lado
- O que?
- Você se lembra disso? – Ela e tirou da caixinha um medalhão em forma de coração, onde por fora se lia “Mais que minha própria vida.”. Meus olhos se encheram d’água ao ver aquele medalhão.
- Meu antigo medalhão... – Peguei-o em minhas mãos e abri. Dentro, havia uma foto minha de quando eu era criança, e uma foto de meus pais juntos. – Achei que eu tivesse perdido...
- Eu também achei... – Ela pegou o medalhão de minhas mãos e colocou no meu pescoço – Mas agora que achamos, quero que fique com isso... Para que haja o que houver, seu pai e eu sempre estaremos com você! – Ela sorriu e eu não consegui segurar as lágrimas
- Mamãe... – Eu a abracei chorando – Obrigada... – Ela me abraçou também
- Não tem de que, Nessie... Sinto que esse medalhão ainda irá te proteger... Te dar sorte...

No meio do choro, olhei pela porta e vi meu pai, nos observando sorrindo. Eu sorri para ele e ele e ele veio se sentar ao nosso lado e nos abraçou também.
Por um momento, aquilo se tornou um momento bem carinhoso de família, todos nós abraçados. Lembrei-me de que quando era criança e não sabia falar ainda, eu tocava o rosto das pessoas e mostrava a elas o que eu sentia. Toquei o rosto dos meus pais e mostrei um
“Eu amo muito vocês, embora às vezes não pareça. Me perdoem”

- Claro que perdoamos filhinha... – Disse meu pai e beijou meu cabelo.
- Já chega – Disse minha se levantando – Tenho que te levar a casa de Charlie. Temos muito que ajudar na mansão dos Cullen até chegar... o dia – Disse minha mãe e eu assenti

Há algum tempo, meu avô Charlie já sabia sobre os Vampiros. Não comentávamos nada sobre o assunto, mais ainda sim ele sabia. Quando a minha mãe disse “Nessie precisa passar um tempo ai.” Ele já entendeu tudo.

Fui ao meu quarto e fiz minhas malas. Não sabia ao certo o que levar, por isso decidi levar tudo. Logo após, me despedi de meu Pai, e minha mãe me levou de carro até a casa de Charlie.
Eu não ia muito à casa de Charlie, mas minha mãe ia visita-lo e me obrigava a ir junto. Era tedioso. Agora, o antigo Xerife Swan estava aposentado, por isso passava a maior parte do tempo em La Push, pescando com Billy Black, pai de Jacob.
Finalmente estávamos na casa de Charlie. Deu um longo, longo abraço de despedida em minha mãe e entrei na casa de Charlie deixando algumas lágrimas escaparem.

- Como você cresceu desde a última vez que nos vimos Nessie... – Começou Charlie tentando puxar assunto. Eu ri
- Vô... Você sabe muito bem que eu cresci
- Só estou tentando quebrar o gelo, como qualquer avô faz – Ele ergueu as mãos pro alto, como se rendesse. Eu ri
- Vou subir ok? – Eu disse puxando minha mala escada acima. Ele assentiu.

Eu ficaria no antigo quarto de minha mãe. Não era como meu quarto no Chalé de Pedras, muito menos como meu quarto na mansão dos Cullen, mas tudo bem. Eu teria que me acostumar, já que passaria nele 99% do meu tempo em que ficaria ali. Não seria nada fácil...

(Flash Back Off)

E ali estava eu. Uma semana depois naquele quarto e eu incrivelmente ainda estava viva!
Meu avô ia pescar todos os dias. Trocávamos poucas palavras. Eram sempre “Oi”, “Bom dia”, “Dormiu bem?”, “Sim, obrigada”, “Está com fome? Já almoçou?”, “Sim”, “Como foi o seu dia?”, “Bem, e o seu?”, “Bem também...”, “Boa noite”, “Boa noite, bons sonhos”.
Uma semana depois naquela casa, eu estava com sede. Carlisle me recomendava que eu me alimentasse de sangue pelo menos uma vez por semana. Eu já não me alimentava a mais de duas.
Apesar de estar proibida de sair da casa de Charlie, eu precisava caçar! Minha garganta arranhava. Decidi ir até a floresta, saciar minha sede, e voltar logo. Ele não estava em casa mesmo, nunca descobriria que eu sai.
Pulei a janela e corri floresta adentro. Minha sede era tanta que eu caçaria qualquer animal que aparecesse a minha frente. (Antes qualquer animal do que eu matar Charlie por falta de autocontrole. Ha há brincadeira.).
O primeiro animal que encontrei, por sorte, foi um puma. Não me demorei e o ataquei. Eu não gostava de brincar com a comida, principalmente quando estava com muita fome. Depois que acabei, enterrei a carcaça do puma e corri mais pra dentro da floresta a fim de encontrar mais algum animal azarado para saciar minha sede por mais tempo.
Desta vez, cacei um veado que havia se perdido do bando. Foi sorte, minha é claro. Enterrei a carcaça e procurei um rio pra me limpar.
Encontrei uma nascente d’água, molhei as mãos e limpei a boca.

De repente, ouvi um barulho atrás de mim, e senti que estava sendo observada. Por instinto, sai correndo dali. Agora o barulho estava mais forte e eu estava convicta de que estava sendo perseguida. Eu estava com medo. Pelo cheiro, o que me estava perseguindo era um vampiro. Quando fiz minha ultima curva, o vampiro pulo por cima de mim e aterrissou a minha frente.

Era um vampiro, com certeza.
Ele era pálido, tinha a pele cor azeitonada e usava roupas pretas como Demetri. Seu cabelo era parecido ao antigo corte de cabelo tijelinha de Justin Bieber, e seu rosto era um pouco cheinho. O vampiro era jovial, parecia ter cerca de 20 anos quando foi transformado. Ele era bonito.
Ele me encarava com curiosidade. Eu o encarava com um pouco de medo. Ficamos ali, um encarando o outro por algum tempo, até que eu quebrei o gelo.

- Quem é você? – Pergunta
-Quem é você? – Ele sorriu malicioso – Responda primeiro, gracinha...

Aquilo me provocou

- Sou Renesmee Carlie Cullen – Empinei o nariz – E você, quem é?
- Alec Volturi – Ele sorriu mostrando os dentes perfeitos. Eu gelei e recuei alguns passos. Ele percebeu
- Não se preocupe... Não vou te machucar gracinha... – Ele chegou bem perto de mim em velocidade vampiresca e acariciou o meu rosto. Eu estremeci com seu toque.
- Tire as mãos de mim! – Rosnei
- Hmm, ela é nervosinha... – Ele tirou as mãos de mim e ergueu-as pro alto como quem se rende. – Tudo bem, não te toco. – Ele sorriu – O que uma donzela tão linda faz aqui, sozinha na floresta?
- Não é da sua conta! – Rosnei
- Hey... Não precisa ser hostil... Já falei que não vou te machucar. Eu não quero te machucar... Eu gostei de você, quero ser seu amigo. Tudo bem, vamos começar de novo – Ele estendeu a mão – Muito prazer sou Alec Volturi... – Eu cruzei os braços e fiquei encarando ele e sua mão. – Confie em mim...
- Porque eu confiaria? Não confio em caras que me perseguem pela floresta.
- Tem razão, eu fui extremamente indelicado. Acho que atrapalhei seu jantar... Estou falando sério, me perdoe madame... – Eu estiquei a minha mão, e ele a beijou. Ele riu – Viu? Não doeu! – Desta vez, eu ri.
- O que um Volturi faz por aqui, tão longe de Volterra? – Fingi que não sabia a razão. Alec desviou o olhar como se sofresse um conflito interno
- Sabe muito bem por que viemos Senhorita Cullen... – Ele disse e eu suspirei – Fui mandado para matar Evelyn Cullen, e qualquer um que tentar protege-la... Você não a conhece, conhece? – Eu arregalei os olhos e não consegui evitar
- Porque vocês, Volturi são tão estúpidos?! Por que matar a minha prima? – Comecei a chorar – Ela não oferece ameaça alguma a vocês! Vocês só querem saber de guerra, guerra e mais guerra! Nós, os Cullen, estávamos de boa aqui com nossa nova irmã e você vem andando quilômetros vindos da maldita Itália, e para que?! Para acabar com a nossa paz! – Eu estava chorando.
- Shhh... – Ele veio até mim e tocou a minha boca com o dedo – Não chore criança... Concordo com vocês que os Volturi fazem uma tempestade num copo d’água, mas... Eu estou apenas cumprindo ordens superiores...
- Bla bla blá! Ordens superiores! Eu cumpro ordens superiores! – Comecei a caçoar da cara dele imitando sua voz – Por que eu sou uma franguinha covarde que não é boa o suficiente pra dizer um ‘não’ na cara daqueles malditos vampiros italianos da bunda branca, com frescura no rabo... – Eu perdi o juízo. Eu finalmente estava em frente de um Volturi e precisava dizer tudo o que pensava. Alec me encarava pasmo como se eu fosse uma retardada mental, prendendo o riso.
- Não... – Ele ria enquanto falava – caçoe de nós... Gloriosos Volturi... Da bunda branca e frescura no rabo – Ele não aguentou e riu. Eu não aguentei e ri junto. Ele recuperou-se e falou – Você não entende Renesmee. Isso vai além da sua compreensão. Prometi fidelidade aos Volturi, não posso traí-los. Se eu pudesse... – Percebi o quanto Alec era infeliz. Minha vontade era de se ajoelhar e implorar para que ele não matasse Evelyn, mas sabia que assim eu também acabaria morta. Em vez disso, novamente empinei o nariz.
- Eu não tenho nada a ver com isso. Fui... Hã... Expulsa dos Cullen. Não tenho nada a ver com essa guerra ridícula. Estou na casa do meu avô, e você não tem motivos pra me matar... – Dei as costas pra Alec e comecei a andar. Ele sorriu malicioso
- Eu não preciso, mas eu posso! – Eu corri e ele me perseguiu, até me encurralar em uma árvore. Estávamos bem perto um do outro. Seu lindo sorriso zombeiro o entregava que ele não queria me matar de verdade. Ficamos lá por um tempo colados. Rosto com rosto.



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1 comentários:

Uii... tô sentindo um clima hein... hehe(juliana)

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