sábado, 17 de março de 2012

FANFIC Marcados pelo Casamento - Capítulo 24 por @izabellamb


Capítulo 24


Seis meses. Eu já podia ver melhor meu bebê crescendo embaixo da minha pele. Eu já tinha seis meses de gestação. Os últimos dois repletos da felicidade mais pura do mundo!

Tanto por sabermos que os novos membros da família viriam em dose dupla! Isso mesmo, eu tinha acabado de abrir a porta de casa quando Edward e Tabatta vieram em minha direção correndo, dizendo que o doutor Noah tinha conseguido descobrir o que havia de errado pra minha barriga estar tão grande, e pro ultra-som ser tão esquisito.


Eram gêmeos, e tudo ficou menos evidente por não partilharem da mesma placenta. Eram bivitelinos, ou seja, não seriam idênticos.


Já sabíamos os sexos, já tínhamos os nomes. Viriam um menino e uma menina.



Edward era quem não cabia em si de felicidade por poder com uma gravidez matar logo o tanto de filhos que queríamos ter. Teríamos três.

  
Tabatta, Thomas e Maria Eduarda.

  
Edward: Bella? – ouvi sua voz no telefone – já está tudo pronto pra viajem, não é mesmo? – eu podia ouvir o barulho das pessoas conversando. – estou aqui no aeroporto comprando as passagens. Peguei pra amanhã as dez.

  
Bella: ótimo, Edward! Esta tudo pronto sim... Só fico triste em ter que me separar da Tabatta. Dói em meu coração a deixa aqui enquanto eu e você vamos viajar...

  
Edward: e você acha que em mim não dói? – disse mais alto – mais fazer o que se ela tem escola? Ela já está no primeiro ano, não pode faltar nas aulas... Aliás, nem vamos ficar muitos dias.

  
Bella: está bem... Você tem razão.

  
Edward: estou indo pra casa... Até a noite. Amo você.

  
Bella: eu também. – desliguei.

  
Edward e eu iríamos viajar. Tabatta iria ficar nos Estados Unidos com os pais de Edward. Tudo isso porque ele tinha que sair do país e estava com medo de me deixar só.

  
Era claro que sendo uma gravidez de gêmeos, eu poderia ter o bebê a qualquer momento partindo dos sete meses, que eu completaria na próxima semana... E era claro também que Edward não perderia esse feito de jeito nenhum, acima de qualquer coisa!

  
Se eu quisesse podia convencê-lo a deixar a viajem a Tóquio de lado, e ficarmos no país. Mais era preciso, e eu não seria capaz de parar o trabalho de Edward por causa de uma coisa tão banal.

  
Afinal, seriam apenas duas semanazinhas.

  
Tabatta: é sério, mamãe... – dizia enquanto me ajudava a dobrar as roupas. – eu não vou ficar triste. Sabe, no Japão as pessoas são todas iguais... Pra quê eu vou querer ir pra lá? – ela riu.

  
EDWARD POV

  
Eu esperava que tudo desse certo, afinal, Bella e eu faríamos dois anos de casamento e eu queria o aniversário mais perfeito do mundo.

  
Entre todos os motivos que eu poderia apresentar, se ressaltavam quatro deles...

  
Um: quando me casei arranjando com aquela menina marrenta não imaginaria nunca que ambos estaríamos completando dois anos completos juntos, num amor pleno e verdadeiro. Que aprenderíamos a nos amar da forma mais real que eu poderia imaginar, e que Bella me faria tão, tão feliz a cada novo dia que chegava.

  
Dois: ela me deu a vida novamente. Ela me fez ver como o mundo é bonito e que a esperança literalmente, é a ultima que morre... Ela me trouxa Tabatta, ela me trará Thomas e Maria Eduarda... Tudo de bom que tenho, é por causa dela. E eu não poderia nem posso querer mais nada.

  
Três: Nesses meses, nunca deixou de ser fiel ao nosso amor, como sei que continuará a ser por todos seus dias. Enfrentou barras e mais barras por mim... Brigou na justiça, desceu ao nível de uma prostituta por mim, e passou pelo pior trauma que uma mulher pode sofrer; tudo por mim. Eu poderia viver pra sempre que nunca ia conseguir pagar a ela... Nunca. Além de ser a mãe que minha filha nunca teve, e salvar minha pequena de uma vida cheia de traumas, injustiças e desgraças... Sem contar do destino cruel. Para mim como pai e marido, impagável!

  
Quatro: apesar de todo nosso amor, não podia esquecer que casamos por um contrato. Contrato este que terminava exatamente amanhã as meia noite. Como na época do casamento eu estava pirado, dei um jeitinho de antecipar a data que deveria ser na verdade cinco anos, pra dois. Amanhã as vinte e quatro horas, estaríamos separados, e cabia a nós, apenas a nós resolvermos se queríamos ou não continuar casados... Estávamos felizes, num momento de plena felicidade com a chegada de nossos gêmeos, mas... Nunca se sabe o que se passa na cabeça de uma mulher. Nunca. E pra mim, seria pior do que a morte perdê-la.

  
Eu disse a ela que iríamos pro Japão, mais na verdade não era bem esse o destino. Eu disse a ela que iríamos pela empresa e queria que ela fosse comigo pra caso entrasse em trabalho de parto, eu estivesse por perto. Ela obviamente não iria me negar o nascimento dos meus filhos, mesmo sabendo que isso agora seria meio improvável.

  
Mais tudo ia dentro dos conformes.

  
Eu ficava triste em deixar Tabatta, mais fazia isso pelo bem da família e do casamento. Pelo bem de Tabatta e pelo bem dos gêmeos.

  
Pelo nosso bem, e pelo nosso amor.

  
Dia seguinte.

  
Bella: amor... – sussurrou olhando em volta – aqui não é o Japão!

  
Edward: não? – disse brincalhão – Bella, acho que pegamos o vôo errado! – enfiei a mala dela dentro da porta malas do táxi – Droga, lastimável! – abri a porta traseira para ela entrar, e ela sorriu de canto.

  
Bella: seu bobão! – ajeitou o casaco roxo e quentinho sobre a barriga e deitou em meu ombro quando sentei-me ao seu lado no banco do carro e disse ao motorista onde deveríamos ir – Edward... – quase pulou quando ouviu o nome do hotel – esse hotel não é onde passamos a nossa... Lua de mel?

  
Edward: é. – respondi rindo e abraçando-a de lado.

  
Bella: estamos em Veneza? – olhou em volta. Nevava em Veneza, como a exatos dois anos na época de nosso casamento. Assenti, confirmando sua suspeita. Olhou-me confusa – Edward o que está acontecendo?

 
BELLA POV

  
Eu não sentia raiva dele. Eu me sentia feliz!

  
Feliz por voltar onde tudo começou, onde meu passaporte para a felicidade fora selado. Itália.

  
Edward tinha sempre que me arrumar pra cabeça, me desviando da rota, e ao invés de me levar pro Japão, me trouxe para a Europa. Está bem, eu não me via reclamar...

  
A situação consistia em uma forma comum, ele simplesmente nos hospedou no mesmo hotel da primeira vez.

  
Edward: e então, o que achou da surpresa? – disse enquanto eu para exatamente na mesma sacada, observando a mesma vista da cidade.

  
Bella: o que eu posso dizer? – tentei vasculhar a minha mente em busca de algo que eu pudesse dizer, algo concreto que expressasse mesmo todos meus sentimentos por ele agora. – que eu te amo, e não importa pra onde você me leve? – ele ergueu uma sobrancelha – e que adorei! Obrigado... – suspirei, e ele veio me abraçar. – mais tenho quase certeza que alem dos nossos gêmeos, tem algo a mais por trás disso tudo, estou certa?

  
Edward: hum... – ele franziu a testa – sim. Mais isso eu só te conto na hora do jantar!

  
Só me restava agora, esperar a hora do jantar.

  
A noite caiu enquanto eu e Edward ficamos fazendo um tour pela cidade. Nevava muito forte, não foi possível sairmos do hotel para jantar ao chegarmos, ou seja, a nossa noite que tinha tudo pra ser mais do que perfeita se converteu em caos!
  

Bella: não tem problema, Edward... – eu disse me sentando na cama, vestindo nada mais do que um moletom branco com desenhos em rosa – está frio, estou cansada, você também... Vem, senta aqui e fica quietinho comigo!
  

Ele suspirou e se sentou, eu o abracei, e beijei sua bochecha.
  

Edward: eu queria te levar a um lugar especial. – disse tristonho.


Bella: ah amor, só se você estar comigo aqui já é especial. Não importa onde estamos o que é importa é que estamos juntos, não é mesmo? – ele me olhou, e beijou minha testa.


Edward: é Bella, às vezes eu esqueço que você é a mulher mais maravilhosa do mundo... – sorriu. – agora vou pedir algo pra comer, você deve estar faminta!

 
Bella: estou muito! – disse empolgada – eu quero pizza com coca cola! – ele chacoalhou a cabeça negativamente rindo um pouco. Edward pediu a pizza, e enquanto comíamos, questionei... – e então, qual é o verdadeiro motivo dessa viajem?


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